Lázaro ligou para mãe após chacina no DF

O fugitivo Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, conversou com a família por telefone após assassinar quatro pessoas da mesma família na região de Ceilândia, no Distrito Federal. A informação foi revelada pela tia dele, Zilda Maria, ao portal G1. Ele teria conversado com a mãe, Eva Maria de Sousa, irmã de Zilda, e contado que não agiu sozinho na chacina de Ceilândia, onde morreram o empresário Cláudio Vidal, de 48; os filhos Gustavo, de 21, e Carlos Eduardo Vidal, de 15; e a esposa de Cláudio e mãe dos rapazes, Cleonice Marques, de 43, todos mortos a facadas e tiros. A mulher, contudo, foi encontrada morte a beira de um rio. As demais vítimas estavam dentro da casa.

De acordo com a tia, Lázaro teria ligado para a mãe entre o dia do crime e o dia em que o corpo de Cleonice foi encontrado. Segundo relatado ao G1, Eva atendeu o telefone no ônibus e ficou nervosa quando ele perguntou se ela estava bem. “Como é que você me pergunta se eu estou bem? Depois de tudo que você fez, como é que você me pergunta se eu estou bem? Cadê a mulher? O que que tu fez?”. Lázaro então revelou que não teria agido sozinho e que não estava com a mulher.

Depois desse contato, segundo a tia, Lázaro não teria se comunicado mais com a família.

Buscas entram no 15º dia

As buscas pelo fugitivo entram hoje no 15º dia com mais de 270 agentes atuando na caça. Desde que as buscas começaram, Lázaro tem invadido casas, feito reféns e trocado tiros com policiais e um caseiro.

A polícia realiza um novo cerco após denúncias de um fazendeiro que teria trocado tiros com um suposto invasor. São utilizados rádios comunicadores com acesso de 30km, drones equipados com sensores de movimento e cães farejadores.

A força tarefa segue também nas estradas de Cocalzinho e Águas Lindas de Goiás.

A SSP-GO disponibilizou um disque-denúncia para reforçar as buscas ao criminoso (61) 9 9839-5284..

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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