Lázaro teria cometido seis crimes antes da chacina do DF

Em telefonema para a mãe, Eva Maria de Sousa entre os dias 9 e 12 de junho, Lázaro Barbosa de Sousa disse que não havia matado quatro pessoas da mesma família sozinho em Ceilândia, no Distrito Federal. Sem revelar quem era o comparsa, ele conversou rapidamente com a mãe, querendo saber como ela estava. Na chacina foram mortos o empresário Cláudio Vidal, de 48; os filhos Gustavo, de 21, e Carlos Eduardo Vidal, de 15; todos dentro da casa; e a esposa de Cláudio e mãe dos rapazes, Cleonice Marques, de 43, levada refém e morta na margem de um córrego. O corpo foi encontrado três dias depois. Todos foram mortos a tiros e facadas.

Como o Diário do Estado já havia revelado, antes da chacina do DF, Lázaro (e agora sabendo que provavelmente ele contou com a ajuda de um comparsa) teria cometido mais seis crimes. No dia 22 de março ele invadiu uma chácara no distrito de Girassol com um facão e roubou dinheiro e celular de um casal de idosos. No dia 26, roubou celulares e estuprou uma das quatro vítimas da casa invadida no Setor Sol Nascente (DF).

Dia 17 de maio fez uma família refém, trancou os homens em um quarto e fez as mulheres cozinharem e o servirem comida nuas. Ele roubou celulares, relógios e teria roubado R$ 90 mil em espécie. No dia 22 de maio, invadiu outra casa no Setor Sol Nascente e trancou a família no banheiro. Ele comeu e tomou banho antes de fugir. A ocorrência foi registrada dias depois, quando a foto dele apareceu na imprensa. Dia 29 ele teria chegado encapuzado em uma chácara em Girassol, rendeu uma família e disparado dois tiros no local, ferindo uma pessoa.

O último crime atribuído a ele antes da chacina em Ceilândia foi uma tentativa de invasão a uma chácara em Girassol, onde o caseiro teria se assustado com a presença de Lázaro, tentado reagir e foi morto a tiros. Depois de matar a família em Ceilândia que os crimes começaram a ser investigados e a operação para a captura de Lázaro foi iniciada pelas forças de segurança.

Todos os crimes aconteceram em uma área de 49 quilômetros, entre o Povoado de Edilândia, Município de Cocalzinho, em Goiás, e Ceilândia, no Distrito Federal

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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