Leandro Vilela apresenta proposta para ampliar o número de vaga em CMEIs

Parceria com entidades da sociedade civil e com o governo de Ronaldo Caiado e a primeira-dama Gracinha Caiado para ampliar o número de vagas em Centro Municipais de Educação Infantil (CMEIs) para atender a demanda de oito mil crianças de seis meses a cinco anos, que necessitam de atendimento na rede de educação infantil.

Esta é a solução apresentada pelo pré-candidato a prefeito Leandro Vilela (MDB) para resolver o principal problema na educação de Aparecida.

O emedebista lembra que quando Maguito Vilela assumiu a Prefeitura, em janeiro de 2009, Aparecida tinha apenas nove Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Ou seja, entre a emancipação política, em 14 de novembro de 1963, até 2008, as gestões anteriores implantaram apenas 9 CMEIs.

“Maguito conseguiu junto ao Ministério da Educação recursos para fazer mais de 20 CMEIs e por isso Aparecida tem 33 CMEIs em funcionamento agora. Como deputado federal, ajudei Aparecida nesta conquista e agora, como prefeito, com a benção de Deus e a aprovação popular, vamos resolver de uma vez por todas essa demanda das mães de Aparecida”, argumentou Leandro Vilela.

A proposta de Leandro consiste em pagar pelas vagas em entidades filantrópicas ou privadas para resolver o problema já no primeiro ano de governo.

De acordo com o pré-candidato, o projeto consta da criação de um vale-creche. “Vamos criar um vale-creche com repasse mensal para que as crianças sejam matriculadas em unidades privadas próximas às suas casas, sob custeio da Prefeitura. Nosso intuito é ter as crianças nas salas de aula e também ajudar pais e mães da cidade, para que tenham segurança ao deixar seus filhos quando saírem para trabalhar”, salientou.

Para custear esse vale, Leandro Vilela afirma que vai buscar apoio junto ao governador e a primeira-dama e presidente da OVG, Gracinha Caiado. “Nós também vamos firmar mais parcerias com instituições filantrópicas e religiosas para inserir as crianças em uma unidade de ensino infantil. Essa medida do vale é para atender as demandas de imediato caso sejamos eleitos”, sublinhou.

Além disso, Leandro assegura que vai construir mais CMEIs, porém acredita que a criação do vale-creche é mais ágil e eficiente para atender mais de oito mil crianças já no primeiro ano de mandato.

COMPARAÇÃO

Antes do processo de transformação iniciado por Maguito Vilela e continuado por Gustavo Mendanha, Aparecida tinha apenas nove CMEIs e seis entidades conveniadas. Agora, são 33 CMEIs, que são geridos diretamente pela Prefeitura, e 32 Centro de Educação Infantil (CEI), sob gestão de entidades conveniadas.

Ao todo, agora Aparecida tem 65 unidades de educação infantil. No passado, eram apenas 15.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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