Leandro Vilela apresenta propostas para educação e saúde em Sabatina na TV Anhanguera

Na manhã desta quarta-feira, 18, Leandro Vilela (MDB), candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, participou da sabatina com os prefeitáveis da cidade, promovida pela TV Anhanguera. Durante a entrevista, ele apresentou pontos-chave de seu programa de governo, com destaque para investimentos na educação infantil e saúde, e destacou os projetos que pretende realizar caso seja eleito em outubro.
 
Vilela aproveitou a oportunidade para criticar a ausência do candidato Alcides em entrevistas e debates. Ele ressaltou que o oponente tem evitado discutir propostas fundamentais para o futuro de Aparecida de Goiânia ao não comparecer aos convites da imprensa goiana. Vilela ainda sugeriu que essa postura pode indicar receio em enfrentar os demais candidatos ou dificuldade em responder perguntas sobre o desenvolvimento da cidade.
 
Na área da educação, Vilela reiterou seu compromisso com a construção de 12 novos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e a ampliação dos já existentes, ampliando a oferta de vagas para as crianças do município. Ele também mencionou a criação de parcerias com entidades e a implementação do programa vale-creche. “A prioridade do nosso governo, se eleito, será zerar, já no primeiro ano, o cadastro de reserva de 9 mil crianças que aguardam uma vaga nos Cmeis. Para isso, vamos criar o vale-creche no valor de R$ 500, permitindo que as mães possam deixar seus filhos em um local seguro, já iniciando o processo de alfabetização”, afirmou Vilela.
 
Em relação à saúde, o candidato apresentou sua proposta de ampliação do Hospital Municipal de Aparecida (HMAP), com a criação de 60 novos leitos e a construção de uma ala oncológica. Vilela destacou que essa iniciativa visa oferecer mais dignidade e cuidado aos pacientes com câncer, melhorando o atendimento e o acesso ao tratamento especializado na cidade.
 
Em suas considerações finais, Leandro Vilela fez questão de relembrar o legado de Maguito Vilela, ex-prefeito da cidade, e afirmou que pretende seguir seus passos, cuidando de Aparecida e defendendo os interesses dos 600 mil habitantes do município. “Meu compromisso é com Aparecida e seus moradores. Vou trabalhar pelo progresso da cidade, honrando a confiança dos eleitores e o legado de Maguito e Gustavo, que iniciaram a transformação de Aparecida, tornando-a referência nacional e internacionalmente”, concluiu Vilela.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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