Leandro Vilela denuncia histórico de agressões de Professor Alcides

O candidato a prefeito Professor Alcides (PL) tem sido alvo de críticas severas por seu histórico de desrespeito às mulheres e à memória de Maguito Vilela, segundo afirmou o candidato do MDB, Leandro Vilela, em entrevista à rádio Paz na manhã desta sexta-feira, 18.
 
A defesa das mulheres é um tema central na campanha para prefeito de Aparecida, e o candidato Professor Alcides enfrenta acusações graves. Em outubro de 2021, Alcides chamou a empresária Milca Reis Bezerra de “puta” durante uma confusão que incluiu disparo de arma de fogo. A empresária afirmou, no programa de TV de Vilela durante o 1° turno, que Alcides não pediu desculpas e responde a um processo por danos morais.
 
Em resposta, Alcides justificou seu comportamento dizendo que “perdeu a cabeça”. Na pré-campanha, ele repetiu o palavrão três vezes e tratou o incidente como algo mesquinho. Agora, no segundo turno, Alcides disse em entrevista à Record que a empresária “estava enchendo meu saco e por isso me irritei”.
 
Além disso, Alcides rejeitou mais de 50 entrevistas no primeiro turno e não participou de todos os debates. Recentemente, ele voltou a conceder entrevistas e, em uma delas, fez uma crítica desdenhosa afirmando que “Maguito está morto e enterrado”. Leandro Vilela reagiu imediatamente, lamentando que Alcides não respeite nem a memória do melhor prefeito da história de Aparecida.
 
O desrespeito de Alcides não se limita às mulheres e à memória de Maguito Vilela; ele também desafia o Poder Judiciário. Determinado pela Justiça a não divulgar fake news na TV e nas redes sociais, Alcides continua a desobedecer, divulgando informações falsas persistentemente.

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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