Leandro Vilela denuncia histórico de agressões de Professor Alcides

O candidato a prefeito Professor Alcides (PL) tem sido alvo de críticas severas por seu histórico de desrespeito às mulheres e à memória de Maguito Vilela, segundo afirmou o candidato do MDB, Leandro Vilela, em entrevista à rádio Paz na manhã desta sexta-feira, 18.
 
A defesa das mulheres é um tema central na campanha para prefeito de Aparecida, e o candidato Professor Alcides enfrenta acusações graves. Em outubro de 2021, Alcides chamou a empresária Milca Reis Bezerra de “puta” durante uma confusão que incluiu disparo de arma de fogo. A empresária afirmou, no programa de TV de Vilela durante o 1° turno, que Alcides não pediu desculpas e responde a um processo por danos morais.
 
Em resposta, Alcides justificou seu comportamento dizendo que “perdeu a cabeça”. Na pré-campanha, ele repetiu o palavrão três vezes e tratou o incidente como algo mesquinho. Agora, no segundo turno, Alcides disse em entrevista à Record que a empresária “estava enchendo meu saco e por isso me irritei”.
 
Além disso, Alcides rejeitou mais de 50 entrevistas no primeiro turno e não participou de todos os debates. Recentemente, ele voltou a conceder entrevistas e, em uma delas, fez uma crítica desdenhosa afirmando que “Maguito está morto e enterrado”. Leandro Vilela reagiu imediatamente, lamentando que Alcides não respeite nem a memória do melhor prefeito da história de Aparecida.
 
O desrespeito de Alcides não se limita às mulheres e à memória de Maguito Vilela; ele também desafia o Poder Judiciário. Determinado pela Justiça a não divulgar fake news na TV e nas redes sociais, Alcides continua a desobedecer, divulgando informações falsas persistentemente.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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