Leandro Vilela e Gustavo Mendanha intensificam articulações com presidentes de partidos

Enquanto aguarda o prefeito de Aparecida bater o martelo sobre eventual apoio à sua pré-candidatura, o ex-deputado federal Leandro Vilela (MDB) movimenta-se em busca de alianças com partidos que já haviam manifestado interesse em caminhar com Vilmar Mariano (UB). Ao lado do ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB), um dos seus principais cabos eleitorais naquela cidade, o ex-parlamentar intensificou os contatos com dirigentes partidários.

Leandro têm articulado com muita discrição para não melindrar ainda mais Vilmarzinho, cujas cicatrizes por ter sido substituído pelo ex-deputado do MDB ainda não se fecharam. Conforme apurado pela coluna Poder, ele conta com total respaldo do governador Ronaldo Caiado (UB) e do vice, Daniel Vilela (MDB), para formalizar acordos com as legendas que podem vir a apoiar sua pré-candidatura. Se possível, até o dia 15 próximo.

Na última semana, Leandro esteve à frente de grande reunião com presidentes de partidos, da qual participaram PSD, PDT, PRD, MDB, Podemos, Republicanos, Progressistas, União Brasil e Solidariedade. Ele pediu “paciência” ao grupo por entender que a prioridade, naquele momento, era aguardar a manifestação pública de Vilmar Mariano sobre o caminho que ele seguiria nestas eleições. O prefeito chegou a ser nominado neste encontro como “comandante” do processo sucessório em Aparecida.

Como Vilmar segue “fechado em copas” (mesmo depois de reunir-se com o governador Ronaldo Caiado segunda-feira passada), numa intensa agenda de reuniões fora da Cidade Administrativa e sem deixar transparecer qual decisão tomará, a avaliação de pessoas próximas a Leandro Vilela é de que é preciso acelerar o ritmo da pré-campanha a fim de recuperar o tempo em que ele ficou de “stand by” enquanto Vilmar tentava ganhar terreno em cima do deputado Professor Alcides (PL), líder nas pesquisas de intenção de votos. Daí o prazo que foi estabelecido internamente para consolidar alianças ainda na primeira quinzena deste mês.

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Presidente da Câmara, Romário Policarpo tenta valorizar passe do PRD junto a Sandro Mabel

Presidente da Câmara, Romário Policarpo tenta valorizar passe do PRD junto a Sandro Mabel

Pré-candidato a prefeito de Goiânia, o empresário Sandro Mabel (UB) parece ter entendido o “recado” passado, neste final de semana, pelo presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), e compareceu à sede do Legislativo nesta terça-feira, 9. Romário “cogitou” levar seu PRD para a pré-campanha à reeleição do prefeito Rogério Cruz (SD); e entre os argumentos, o de que tem indicações no primeiro escalão do Paço Municipal.

O PRD, assim como PSB, Agir, PMB e Avante, integra (ou integrava) um bloco articulado pelo presidente da Assembleia, Bruno Peixoto (UB), para fortalecer sua pré-candidatura a prefeito. Na sequência, o mesmo bloco acertou com Sandro Mabel que indicaria o pré-candidato a vice-prefeito dele.

Mas fato é que Avante e Agir já protagonizaram eventos recentes em que declararam apoio a Sandro, ao passo que o PSB é dado como certo na chapa da pré-candidata Adriana Accorsi (PT) via costuras feitas em âmbito nacional.

Vendo então que seu PRD correria o risco de ter seu passe desvalorizado, já que as demais legendas daquele bloco já seguiram seu rumo, houve então esta “ameaça” pública de compor com Rogério – segundo avaliações do QG de campanha de Mabel – que, diga-se de passagem, não exonerará, pelo menos não por agora, indicados de Romário Policarpo sob pena de ter mais problemas do que os que já tem.

Para demonstrar que está disposto a trabalhar pelo maior número de aliados possíveis em torno do seu projeto, Sandro foi hoje à Câmara, onde conversou com o presidente da Casa. Aliás, sua ida foi no mesmo dia em que CCJ deu sinal verde para votação do projeto de autoria do Executivo que permite a prefeitura vender 76 áreas públicas. Ele diz ser contra a matéria e afirma que os espaços podem ser usados para construção de CMEIs e unidades de saúde. A tramitação do projeto em plenário – incluindo aí se entrará em pauta antes ou somente depois do recesso dos vereadores – será um bom indicativo de quão produtiva foi a conversa entre Romário e Mabel.

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