Leandro Vilela garante que HMAP continuará sob gestão do Einstein

Dois dos três postulantes à Prefeitura de Aparecida participaram do debate promovido na noite desta quarta-feira (21), pela TV Sucesso Band. Os candidatos Leandro Vilela (MDB) e William Panda (PSB) apresentaram propostas de temas variados, enquanto o candidato Alcides não compareceu.

Durante o confronto direto no primeiro bloco, Leandro Vilela se comprometeu a manter a gestão da Sociedade Israelita Albert Einstein continue à frente do Hospital Municipal de Aparecida (HMAP) Iris Rezende Machado.

“Vamos manter o Hmap com padrão de excelência internacional igual hospital particular. Não vamos tirar o Hmap da gestão do Einstein igual o candidato fujão quer fazer”, afirmou Vilela.

Alcides mencionou, recentemente, dados errados referentes ao atendimento do HMAP, demonstrando desconhecimento da realidade da cidade.

De acordo com o empresário, dono de uma faculdade de Medicina privada, apenas 18% dos atendimentos seriam de Aparecida, quando de acordo com o HMAP 95% dos atendimentos ambulatoriais são de pacientes de Aparecida.

Alcides, que fugiu do primeiro debate, revelou nos bastidores que pretende retirar a Sociedade Brasileira Israelita Albert Einsten da gestão do HMAP e transformar o hospital municipal em escola para a sua faculdade privada. A medida prejudica a população em detrimento de interesses particulares.

Leandro anunciou que vai ampliar o HMAP em 60 leitos, sendo 30 leitos de atendimento clínico e 30 para unidade oncológica, ofertando uma especialidade que ainda não é oferecida em Aparecida.

“O Maguito construiu, Gustavo equipou e eu vou ampliar o HMAP e manter o padrão de qualidade atual”, afirmou Leandro.

Os recursos para viabilizar a proposta, segundo o emedebista, serão buscados junto ao governador Ronaldo Caiado, e ao Governo Federal, pela experiência política-administrativa dele e candidato a vice, João Campos, por terem sido deputados federais por mais de três mandatos.

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STF mantém acordo de delação premiada de Mauro Cid

Após três horas de audiência, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a validade do acordo de delação premiada do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O ministro considerou que o colaborador esclareceu as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal (PF) na oitiva realizada na terça-feira, 19.

O depoimento foi enviado pelo ministro de volta à PF para complementação das investigações.

Em entrevista após o depoimento, a defesa de Cid disse que os benefícios da delação foram mantidos e ele prestou os esclarecimentos solicitados.

A oitiva foi conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pela homologação da delação premiada do militar. O conteúdo do depoimento não foi divulgado.

Contradições

Na terça-feira (19), Mauro Cid negou em depoimento à PF  ter conhecimento do plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e Moraes.

Contudo, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, deflagrada no mesmo dia, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos que tomou conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de jóias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente.

Mauro Cid é um dos 37 indiciados pela PF no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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