Leandro Vilela lidera disputa pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia com 59,2%

Leandro Vilela lidera disputa pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia com 59,2%

A segunda rodada da pesquisa DataUFG, contratada pelo jornal O Popular e divulgada nesta sexta-feira (25), revela uma ampla vantagem de Leandro Vilela (MDB) na disputa pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Com as vésperas do segundo turno se aproximando, Vilela lidera com 59,2% dos votos válidos, enquanto Professor Alcides (PL) obtém 40,8%. A distância entre os candidatos é de 18,4 pontos percentuais.
 
Na pesquisa estimulada, Leandro Vilela apresenta 53,95% das intenções de voto, mostrando uma variação positiva de 0,71 ponto em relação à primeira rodada divulgada em 19 de outubro, quando tinha 53,24%. Já Professor Alcides perdeu 2,28 pontos percentuais, recuando de 39,49% para 37,21%. Essa tendência reflete uma vantagem crescente do emedebista, que saltou de 13,75 para 16,24 pontos percentuais nas duas rodadas da pesquisa.
 
Os indecisos somam 5,27%, enquanto os votos em branco ou nulos representam 3,57%. Na pesquisa espontânea, sem a apresentação dos nomes dos candidatos, Leandro Vilela lidera com 46,4% das intenções de voto, contra 33,98% de Professor Alcides, mantendo uma vantagem de 12,42 pontos percentuais. Entre os entrevistados, 15,09% não responderam, e 4,53% votam em branco ou nulo.
 
Independente da escolha, Leandro Vilela é considerado o grande favorito para vencer a eleição em Aparecida. Para 60,8% dos entrevistados, o emedebista será o vencedor no próximo domingo (27), enquanto somente 24,24% ainda acreditam em um triunfo de Professor Alcides.
 
A pesquisa DataUFG ouviu 624 eleitores em Aparecida nos dias 23 e 24 de outubro, com uma margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo GO-01107/2024.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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