Leandro Vilela promete segurança pública e videomonitoramento em Aparecida de Goiânia

Em um palanque móvel realizado na tarde desta quinta-feira, 10, na região do Colina Azul e Cidade Livre, o candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), reafirmou aos moradores que a segurança pública é uma prioridade em sua gestão, seguindo o modelo do governador Ronaldo Caiado.
 
Vilela anunciou que vai retomar o Programa Cidade Inteligente, implantado pelo ex-prefeito Gustavo Mendanha e paralisado pelo atual prefeito Vilmarzinho, aliado do candidato Alcides Ribeiro. Este programa incluirá a ampliação do sistema de videomonitoramento e a valorização da Guarda Civil Municipal (GCM).
 
“Vamos recriar o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), que une todas as forças de segurança para traçar estratégias de prevenção e combate ao crime na cidade”, pontua o emedebista. O GGIM foi criado pelo então prefeito Maguito Vilela e funcionou durante o mandato de Mendanha, mas foi desmobilizado durante a gestão de Vilmarzinho, que não se reunia com as forças de segurança.
 
“Sendo eleito prefeito, com a benção de Deus e o apoio popular, vou trabalhar lado a lado com as forças de segurança porque Aparecida voltará a ter liderança de verdade”, ressalta Vilela. Ele reafirmou o compromisso de valorizar a Guarda Civil Municipal com a realização de um novo concurso e a adequação do plano de cargos e salários.
 
“Com mais vigilância e a valorização dos nossos Guardas Civis, Aparecida será uma cidade mais segura, assim como o Estado de Goiás”, conclui Vilela, enfatizando a importância da segurança pública e do sistema de videomonitoramento para a segurança da comunidade.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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