Leandro Vilela toma posse como prefeito de Aparecida de Goiânia: desafios e promessas para a gestão.

Leandro Vilela tomou posse como prefeito de Aparecida de Goiânia em uma cerimônia realizada no Anfiteatro Municipal Cantor Leandro. O novo prefeito, que é do MDB, foi eleito com 63,60% dos votos válidos, tornando-se o gestor do segundo maior colégio eleitoral em Goiás. Além de Vilela, o vice-prefeito João Campos, do Podemos, e os 25 vereadores do município também foram empossados.

Na solenidade, que contou com a presença de autoridades, políticos e convidados, Leandro Vilela destacou que administrar Aparecida de Goiânia será um grande desafio, considerando as inúmeras necessidades da cidade. Ele ressaltou o legado deixado por seu tio, o ex-prefeito Maguito Vilela, e pelo ex-prefeito Gustavo Mendanha. O novo prefeito afirmou que terá independência moral, respeito ao dinheiro público e muita luta para atender às expectativas da população.

Durante seu discurso, Leandro Vilela mencionou as dívidas deixadas pela gestão anterior, incluindo atrasos nos salários dos servidores e débitos com o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap). Ele ressaltou a importância de retomar investimentos paralisados e destacou a situação financeira do município, que enfrenta desafios significativos. O prefeito ressaltou a necessidade de trabalhar em conjunto com a população para superar os obstáculos.

A Câmara Municipal de Aparecida passa por uma renovação de 72%, com a posse de 18 novos vereadores. Apenas sete parlamentares conseguiram a reeleição, refletindo uma mudança significativa na composição do legislativo local. A nova legislatura terá o desafio de trabalhar em conjunto com o executivo para promover o desenvolvimento e atender às demandas da população.

No evento de diplomação pela Justiça Eleitoral, Leandro Vilela apresentou os 12 integrantes da equipe de governo, que ocuparão os 29 postos de primeiro escalão. Todos os indicados passaram por uma avaliação e tiveram o aval do governador Ronaldo Caiado, do vice-governador Daniel Vilela e do ex-prefeito Gustavo Mendanha. A participação dos três líderes políticos foi fundamental na definição dos nomes, evidenciando a importância do apoio e da colaboração entre as esferas de poder.

Leandro Vilela saiu vitorioso das eleições municipais após um segundo turno inédito em Aparecida de Goiânia, derrotando o deputado federal Professor Alcides. Com o apoio de figuras influentes da política goiana, como Caiado e Mendanha, o novo prefeito conquistou a confiança dos eleitores e prometeu trabalhar arduamente para cumprir suas promessas de campanha. A posse de Vilela representa uma nova fase para o município, com desafios a serem superados e projetos a serem implementados.

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Pais são indiciados por morte de bebê com sinais de agressão: Pedro Benjamin tinha 1 ano e 9 meses e morreu com fraturas.

Pai e mãe são indiciados por morte de bebê levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão

Pedro Benjamin sofreu edema cerebral, laceração no fígado e lesão no pulmão. Ele tinha 1 ano e 9 meses e deveria estar sob os cuidados da avó.

Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de 1 ano e 9 meses, que morreu após ser levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A Polícia Civil indiciou o pai e a mãe do bebê levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão, informou o delegado Henrique Wilson. Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de 1 ano e 9 meses, chegou ao hospital inconsciente e sofreu parada cardiorespiratória.

Pedro foi levado ao Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), em Goiânia, em 14 de dezembro de 2024. Apesar do trabalho de reanimação feito pela equipe médica, o bebê morreu na unidade.

Como o bebê apresentava fraturas e sinais de agressão, os médicos chamaram a polícia, que prendeu os pais da criança. Na delegacia, eles disseram que um guarda-roupa tinha caído em cima do bebê.

Em nota, a defesa do pai do menino disse que confia que os laudos e demais provas técnicas vão esclarecer todos os fatos. O advogado Saulo Silva do Espírito Santo disse ainda que a defesa aguarda o momento oportuno para se posicionar (leia nota completa abaixo).

O DE não conseguiu localizar a defesa da mãe de Pedro até a última atualização desta reportagem.

Bebê que morreu com fraturas e sinais de agressão tinha até laceração no fígado, diz laudo

Na época, o delegado Rilmo Braga contestou o relato do acidente doméstico dado pelos pais dois, já que a perícia apontou politraumatismo com sinais de maus tratos como causa da morte do bebê.

De acordo com a Polícia Científica, Pedro Benjamim sofreu edema cerebral, laceração no fígado e lesão no pulmão. O bebê também apresentava hematomas na cabeça, pescoço, tórax, abdômen, ombro, braço, virilha, coxa e outros.

A mãe do bebê, uma auxiliar de serviços gerais de 23 anos, foi solta após a audiência de custódia. Já o pai, um pintor de 29 anos, foi mantido preso.

SOBRE O CASO

Pedro Benjamin foi levado ao hospital pela primeira vez com sinais de agressão no dia 4 de dezembro de 2024. Nesse dia, a mãe alegou que o filho estava com uma doença, de acordo com a polícia. Mas, exames realizados na unidade de saúde mostraram que o menino tinha diversas lesões que não eram causadas por doença.

O bebê chegou a ser retirado dos cuidados dos pais após a primeira ida ao hospital. O Conselho Tutelar entregou a guarda da criança à avó, disse a polícia. No entanto, a mulher disse que não tinha condições de cuidar do menino porque precisava trabalhar e o devolveu aos pais, informou o delegado Henrique Wilson.

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