O caso de um homem morto após atropelar um assaltante em São Paulo gerou debates sobre a legítima defesa. Na última terça-feira, 1º, o arquiteto Jefferson Dias Aguiar, de 43 anos, foi baleado após um assalto no Butantã, na Zona Oeste da cidade. O incidente ocorreu quando Aguiar, em um carro com um amigo, atropelou um motociclista que acabara de cometer um roubo armado.
As imagens do assalto mostram um homem em uma motocicleta abordando uma mulher na calçada de um prédio. O criminoso, armado, ordenou que a vítima entregasse seu celularLegítima Defesa, Latrocínio, Assalto Armado, Investigação Policial, Caso de São Paulo, um iPhone 13, e uma aliança de ouro. Ele ainda pediu a senha do aparelho antes de fugir em direção à Rua Desembargador Armando Fairbanks. Jefferson Aguiar e seu amigo presenciaram o assalto de dentro do carro. Após atropelar o motociclista, Aguiar saiu do veículo e foi alvejado pelo suspeito, que fugiu da cena.
Investigação
O caso é investigado como latrocínio pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). A polícia busca identificar os autores do crime e esclarecer as circunstâncias do ocorrido. Especialistas divergem sobre se a ação de Aguiar pode ser considerada legítima defesa, já que ele tentou impedir a fuga do assaltante, mas acabou sendo morto.
A legítima defesa de terceiros é um direito garantido por lei, permitindo que uma pessoa atue para proteger outra que esteja sendo atacada injustamente. No entanto, a situação se complica quando a defesa resulta em morte. A polícia e a Justiça enfrentam o desafio de avaliar se a ação de Aguiar foi justificável ou se ele poderia ter agido de outra forma para evitar o confronto fatal.