Lei Mariana Ferrer deve impedir constrangimento de vítimas de abuso sexual

Lei Mariana Ferrer que impede o constrangimento de vítimas de abuso sexual é sancionada

Na última terça-feira (23) o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sancionou sem vetos o projeto de lei Mariana Ferrer, que visa impedir o constrangimento de vítimas e testemunhas de crimes sexuais, em audiências na justiça. O juiz responsável pelo caso será responsável pelo cumprimento da medida.

O projeto recebeu esse nome por ser inspirado no caso da influenciadora Mariana Ferrer, que denunciou ter sido estuprada pelo empresário André Aranha, em uma casa noturna de Florianópolis em 2018.

Durante uma das audiências judiciais sobre o caso, que aconteceu em 2020, o advogado de Aranha, Gastão Filho, ofendeu Ferrer, levando a jovem às lagrimas, o advogado mostrou fotos e vídeos íntimos da vítima como forma de argumentar que a relação teria sido consensual. Sucessivamente, Aranha foi inocentado.

“A sanção presidencial reafirma a importância quanto ao tratamento adequado às vítimas de violência sexual e as testemunhas durante a apuração da responsabilidade dos agressores, de modo que possam ter a sua dignidade preservada ao participar das audiências de instrução e julgamento”, afirmou o governo em nota.

A nova lei irá aumentar a pena do crime de coação em um terço, caso ele seja cometido em processo que envolva a dignidade sexual de alguém. O ato é definido como o uso de violência ou grave ameaça contra os envolvidos em processo judicial para favorecer interesse próprio ou alheio, e recebe punição de um a quatro anos de reclusão, além de multa.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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