Lei que proíbe tatuagens e piercings em animais entra em vigor, em Goiânia

Lei que proíbe

A Prefeitura de Goiânia sancionou uma lei que proíbe tatuagens e piercings em animais para fins estéticos na capital. Para a presidente da Comissão Especial de Proteção e Defesa Animal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), Pauliane Rodrigues, a medida foi adotada como uma forma de evitar o problema.

“É um modo de prevenção mesmo, já que no nosso estado ninguém aderiu a essa moda. Infelizmente, a gente viu essa prática em Minas Gerais e São Paulo”, conta Pauliane.

A lei entrou em vigor no dia 20 de dezembro e o projeto é de autoria da vereadora Lucíula do Recanto (PSD). Pauliane explica que o tatuador que não cumprir a lei pode pagar uma multa de R$ 20 mil, ser advertido e pode ter o estúdio fechado.

A lei descreve que é proibido pigmentar a pele, com aplicação intradérmica ou epodérmica na pele, através da introdução de pigmentos por agulhas ou por meio de outros instrumentos. Pauliane considera o documento como um avanço na proteção aos animais.

“Agora com essa lei, a gente espera que as pessoas não façam mesmo, porque não tem sentido algum, animal não é pessoa, animal não é gente para você tatuá-lo, não tem sentido algum”, finaliza.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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