Leila Pereira, presidente do Palmeiras, entrou com um pedido de prisão preventiva contra um stalker que a persegue há meses. A petição, protocolada em 30 de maio de 2025, aponta que o homem descumpriu a medida protetiva pela nona vez, continuando a “importunar e perseguir sistematicamente a vítima”.

Segundo o Metrópoles, Leila anexou diversas provas. Seus advogados afirmam que a liberdade do perseguidor representa risco à integridade psíquica e física da presidente do clube.

A ação também relata que a vítima recebeu novas ameaças e mensagens perturbadoras do stalker. Segundo o documento, “a conduta transcende qualquer margem de tolerância jurídica e revela um nível alarmante de periculosidade, que justifica a urgente decretação da prisão preventiva”.

Nas mensagens, o homem responsabiliza Leila pela morte do pai dele, afirmando que ela teria “tirado a vida de um homem de um pai maravilhoso com o seu egoísmo”. Ele justifica a perseguição como uma “forma de justiça pessoal”. Além disso, pede dinheiro via PIX, alegando que “as contas estão chegando e não há como pagar a funerária”, o que, segundo os advogados, configura tentativa de extorsão emocional e financeira.

O Ministério Público chegou a aceitar a denúncia inicialmente, mas depois solicitou a interdição do suspeito e a realização de um teste psicossocial, o que mantém o homem solto. Diante disso, Leila recorreu para que a prisão preventiva seja decretada.