“Lente de Aumento: Série expõe abusos da polícia no Rio de Janeiro em vídeos inéditos”

“Lente de aumento”: série revela abusos e riscos das ações dos policiais militares do Rio de Janeiro a partir das câmeras corporais; confira vídeos inéditos

Reportagens especiais da GloboNews e do RJ2 analisaram quase 800 processos na Justiça do Rio de Janeiro que contêm registros da atividade policial. A série “Lente de Aumento” expõe os desafios enfrentados pela segurança pública e os abusos cometidos por alguns agentes da lei durante suas ações.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), todas as ações policiais no Estado do Rio de Janeiro devem ser gravadas por câmeras corporais desde maio de 2022. As imagens capturadas pelas câmeras revelam momentos críticos e a conduta dos policiais diante de situações de risco.

Um dos casos analisados na série envolve um jovem de 23 anos que foi baleado e injustamente preso por tráfico e tentativa de homicídio, mesmo estando rendido. Após uma análise minuciosa do material de campo pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro, ele foi libertado. As imagens mostram a ação dos policiais no Complexo do Muquiço e os momentos que levaram à prisão do jovem.

Os vídeos das câmeras corporais revelam a perseguição aos suspeitos, os disparos efetuados e a reação dos policiais diante da situação. Em um dos momentos, um policial atira duas vezes em um homem que já está com as mãos para cima, colocando em cheque a conduta dos agentes. A análise das imagens pela defensora pública identifica falhas e possíveis crimes cometidos pelos policiais durante a operação.

A versão dos PMs é contestada durante o julgamento e os depoimentos dos agentes são questionados quanto à coerência dos relatos. A falta de provas concretas para sustentar as acusações contra o jovem baleado resulta em sua absolvição depois de três meses na prisão.

A Polícia Militar afirma que instaurou um inquérito policial para reunir provas adicionais sobre o caso e que os policiais envolvidos foram afastados preventivamente das ruas. A transparência proporcionada pelas câmeras corporais é vista como um avanço na garantia dos direitos humanos e na qualidade das investigações policiais.

A série “Lente de Aumento” evidencia a importância da transparência e do monitoramento das ações policiais como forma de garantir a integridade dos cidadãos e o cumprimento da lei. As imagens capturadas pelas câmeras corporais se tornaram peças-chave na busca por justiça e na prevenção de abusos por parte das autoridades.

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Homem é flagrado andando com moto aquática adulterada na Ponte Rio-Niterói; PRF diz que aplicará multa

VÍDEO: homem anda com moto aquática adulterada na Ponte Rio-Niterói; PRF diz que vai multá-lo

Caso aconteceu na tarde do último domingo (5); toda a ação foi filmada e postada nas redes sociais do dono do veículo.

Homem é flagrado andando com moto aquática adulterada na Ponte Rio-Niterói
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Um homem andou com uma moto aquática adulterada na Ponte Rio-Niterói na tarde deste domingo (5). Imagens divulgadas pelo próprio condutor nas redes sociais mostram ele cruzando a via em um jet-ski com rodas, que ele batizou de motojet.

Por conta disso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que vai multar o homem, identificado como o vendedor Wandemberg da Silva Ribeiro, de 32 anos. Segundo a PRF, além da multa, ele poderá perder pontos na carteira de habilitação.

De acordo com a Ecoponte, o Centro de Controle Operacional da empresa detectou que o jetski adaptado acessou a Ponte em direção ao Rio acoplado a um veículo de passeio. Na altura da descida do Vão Central, o carro parou e soltou o equipamento, e Wandemberg seguiu viagem em direção à Avenida Brasil.

Segundo a PRF, em uma pesquisa no sistema, foi verificado que na verdade se tratava de uma motocicleta Suzuki AN125, com adulteração não autorizada do veículo.

O transporte, usado na água, foi adaptado com rodas e um chassi de moto para conseguir andar na rua.

O registro mostra que o piloto não usa equipamentos de segurança. Nas imagens, Wandemberg está de chinelo, além de usar um capacete que não é recomendado para quem conduz uma moto.

1 de 1 Segundo a PRF, o vendedor Wandemberg da Silva Ribeiro descaracterizou uma moto — Foto: Reprodução

Nas redes sociais, o homem se identifica como Lobão e também compartilhou o momento em que passa pelas Linhas Vermelha e Amarela com a “moto jet-ski”.

De acordo com a PRF, foi verificado também que um automóvel estava ajudando a levar a moto aquática em uma carreta, e ambos foram identificados em imagens para futuras autuações. A instituição afirma que está analisando imagens da ponte.

Nesta segunda-feira (6), ele publicou uma série de stores dizendo que não havia irregularidades no transporte. Ele disse que estava de capacete e respeitou os limites da ponte. No entanto, na manhã desta terça (7), o vendedor apagou a série de vídeos curtos.

Wandemberg afirmou que “a intenção era ser uma coisa divertida, fazer vídeo para a internet”.

Ainda de acordo com o homem, aos amigos, o veículo tem placa de moto, está registrado e ele até tentou registrar como invenção o veículo, mas não conseguiu”.

O de [https://de.globo.com/rj/rio-de-janeiro/] tenta fazer contato com Wandemberg.

Em nota, o Detran-RJ informou que, de acordo com as normas vigentes, qualquer veículo que passe por alterações em suas características originais precisa ser submetido a uma avaliação e aprovação pelos órgãos técnicos competentes.

“Além disso, é importante destacar que esse tipo de veículo não possui registro que o autorize a circular em vias públicas, sendo tal prática irregular e passível de penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro”, diz o Detran, destacando que o condutor e o veículo podem multados e o equipamento adulterado também pode ser removido.

Ainda de acordo com o órgão, o veículo pode ser enquadrado nos art. 230 e 298 do CTB, que é conduzir veículo com equipamentos ou características adulteradas que afetem a segurança ou o funcionamento.

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