Leonardo desiste de processo contra Frigorífico Goiás: entenda o caso

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Leonardo se manifesta sobre processo contra frigorífico

O cantor Leonardo ingressou com uma ação contra o Frigorífico Goiás, por dano moral, mas retirou o processo pouco depois. Leonardo ingressou com um processo contra o Frigorífico Goiás, por dano moral, após a utilização de uma imagem sem autorização, mas retirou a acusação pouco depois.

Por meio da assessoria, o cantor se manifestou e confirmou o fim da ação. O dono do frigorífico confirmou ao DE o fim da ação.

> “Não temos mais nada a reclamar do Frigorífico Goiás”, disse. Vale lembrar que o estabelecimento ficou conhecido nas eleições de 2022 por apoiar o então presidente Jair Bolsonaro (PL) e promover a chamada “Picanha do Mito”.

Imagens:

Perfil do Frigorífico Goiás retirou destaque com postagem do cantor Leonardo. Print da página do Instagram do Frigorífico Goiás, feito na sexta-feira (4/4). Destaque do Leonardo aparecia no alto da página. Cantor Leonardo. Leonardo e Poliana Rocha. O cantor sertanejo Leonardo.

No último sábado (5/4), o dono do local, Leandro Batista da Nóbrega, afirmou à Coluna Grande Angular, do DE, que o cantor retirou a acusação. “Ele me disse que não sabia e que foi ideia da assessoria. Mandou tirar o processo e demitiu o responsável”, afirmou o empresário.

Ação Judicial:

Na ação judicial em questão, protocolada no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), Leonardo e a empresa Talismã, que detém os direitos de uso e imagem do cantor, pediam indenização de R$ 600 mil do frigorífico por continuar utilizando nas redes sociais uma foto do artista com um kit churrasco da empresa, feita em 2020.

Até hoje, a empresa associa os produtos a políticos de direita. A “picanha do Bolsonaro” segue sendo comercializada, com a imagem do ex-presidente estampada na embalagem, assim como opções que têm a imagem dos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Argentina, Javier Milei.

Em 2022, a empresa lançou campanha de apoio a Bolsonaro no dia da eleição, vendendo peças de picanha por R$ 22, número dele na disputa eleitoral. A promoção atrativa gerou tumulto na porta do estabelecimento, em Goiânia. Uma mulher passou mal no meio da multidão e morreu.

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