Levy Fidelix, presidente do PRTB, morre aos 69 anos

Levy Fidelix, o presidente nacional do PRTB, morreu na noite dessa sexta-feira (23) em um hospital em São Paulo. O anúncio foi feito pelo perfil oficial do ex-político em uma rede social. Ele tinha 69 anos e estava internado desde março em um hospital particular. A família não informou a causa da morte.

”Comunicado de Falecimento. É com profunda dor e pesar que o PRTB, por sua diretoria, comunica o falecimento do nosso Líder, Fundador e Presidente Nacional Levy Fidelix, ocorrida nesta data na cidade de São Paulo. Descanse em paz homem do Aerotrem!” disse a mensagem na rede social.

Fidelix ficou conhecido por defender o projeto ”aerotrem” como principal meio de transporte público que ligaria São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Concorreu a diversos cargos em mais de 10 eleições, mas nunca foi eleito. Sua última disputa eleitoral foi em 2020, quando tentou ser eleito prefeito de São Paulo e teve apenas 0,22% dos votos. Nesta eleição, tentou ser apoiando por Jair Bolsonaro, mas o presidente decidiu apoiar Celso Russomanno, que não chegou ao segundo turno.

Era apoiador de Bolsonaro e também do vice-presidente, Mourão (filiado do PRTB).

Fundou em 1994 o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB). Levy Fidelix se formou em Comunicação Social e começou a carreira como publicitário; Trabalhou em jornais como Correio da Manhã e Última Hora, sendo um dos fundadores das revistas ”Governo e Empresa” e ”O poder”.  Nos anos de 1980, trabalhou como apresentador de TV, onde entrevistava especialistas em tecnologia e políticos.

O político deixa sua mulher, Aldinea Rodrigues Fidelix Cruz, vice-presidente do PRTB, e uma filha, Lívia Fidelix, ex-candidata a deputada em 2018.

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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