Lewis Hamilton encerra era vitoriosa na Mercedes e se despede com um legado histórico

O Grande Prêmio de Abu Dhabi deste domingo, 8, marcará o fim de uma das parcerias mais bem-sucedidas da Fórmula 1. Após 12 temporadas, Lewis Hamilton encerrará sua trajetória com a Mercedes para realizar um sonho de infância: pilotar o icônico carro vermelho da Ferrari a partir de 2025.

Embora a mudança represente um novo capítulo, o legado de Hamilton na Mercedes é imensurável. Ao trocar a McLaren pela equipe alemã em 2013, o britânico de 39 anos embarcou em uma jornada que consolidaria sua posição como lenda da Fórmula 1. Entre títulos e recordes, ele transformou as Flechas de Prata na equipe mais dominante da era moderna da categoria.

Os feitos de Hamilton com a Mercedes

Seis títulos mundiais
Dos sete campeonatos mundiais que conquistou na carreira, seis foram pela Mercedes, entre 2014 e 2020. Durante esse período, apenas Nico Rosberg, companheiro de equipe de Hamilton em 2016, conseguiu derrotá-lo. Nenhum outro piloto venceu tanto por uma única equipe na história.

Rei de Silverstone
Hamilton fez história ao conquistar nove vitórias no circuito de Silverstone, sendo oito delas pela Mercedes (2014-2017, 2019-2021, 2024). Ele é o piloto com mais vitórias em um mesmo circuito na Fórmula 1.

Longevidade e vitórias históricas
Em 2024, Hamilton tornou-se o primeiro piloto a vencer uma corrida após o 300º Grande Prêmio disputado. Ele triunfou em Silverstone e, mais tarde, na Bélgica, aos 39 anos, tornando-se o vencedor mais velho do século 21.

Vitórias e poles pela mesma equipe
Com 84 vitórias pela Mercedes, Hamilton supera o recorde anterior de Michael Schumacher, que tinha 72 pela Ferrari. Ele também lidera em poles positions por uma única equipe, com 78 largadas na primeira posição.

Domínio absoluto de pódios
Hamilton subiu ao pódio 153 vezes pela Mercedes, muito à frente do recorde de 112 de Schumacher com a Ferrari. Entre 2014 e 2020, ele foi ao pódio 111 vezes, uma marca que destaca seu domínio na era híbrida.

Recorde de corridas pela mesma equipe
Em 12 anos com a Mercedes, Hamilton disputou 245 corridas, mais do que qualquer outro piloto em uma única equipe.

Um legado difícil de superar

Como destacou Toto Wolff, chefe da Mercedes, a parceria com Hamilton é “a mais bem-sucedida da história da Fórmula 1”. Apesar de sua saída, os recordes e contribuições do heptacampeão para o esporte permanecerão como referência para gerações futuras.

O Grande Prêmio de Abu Dhabi será transmitido no próximo domingo, 8, às 10h (horário de Brasília). Será a última oportunidade para ver Hamilton guiando as Flechas de Prata antes de iniciar seu novo desafio com a Ferrari.

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Felipe destaca mudanças no Vasco e conselho a Coutinho após vitória no Brasileirão: “Se estiver feliz, vai ajudar bastante”

Felipe explica mudanças no Vasco e diz que aconselhou Coutinho: “Se estiver feliz, vai ajudar bastante”

Veja como foi a coletiva do treinador depois da vitória sobre o Atlético-MG, em São Januário

Matéria em atualização.

No segundo jogo do interino Felipe, o Vasco [https://de.globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/] venceu o Atlético-MG por 2
a 0 na noite desta quarta-feira, em São Januário, pela 37ª e penúltima rodada do
Brasileirão. Depois da partida, o treinador festejou o resultado em entrevista
coletiva e explicou as mudanças na equipe, tanto na formação quanto na
escalação.

Contra o Galo, o Vasco abriu mão do esquema com dois pontas e foi a campo com
apenas dois atacantes (Vegetti e Alex Teixeira).

– Cada jogo se transforma de uma maneira diferente. Acho que o primordial foi a
atitude dos atletas, independente de formação estratégica. Fez com que as coisas
acontecessem. Eles são os protagonistas da partida. São jogadores de
características diferentes. O Jair conseguiu controlar bem o jogo, a gente criou
uma superioridade numérica. O Atlético-MG é um time que gosta de ficar com a
bola, muito perigoso. Acredito que o Atlético-MG é muito mais perigoso com a
bola do que sem, então tentamos criar uma superioridade numérica dentro do
meio-campo, para o jogo associativo ter um pouco mais… – explicou ele.

– Perdemos um pouquinho de profundidade, porque o Alex (Teixeira) é um jogador
que flutua bem, ataca o espaço, mas não tanto quanto um extremo. Mas a
estratégia deu certo, e estão todos de parabéns pela atitude dentro de campo –
completou.

Felipe, Vasco x Atlético-MG — Foto: André Durão / ge

Felipe prosseguiu explicando a estratégia da equipe na partida:

– A gente tentou povoar o meio, ter uma superioridade numérica e uma companhia a
mais pro Vegetti. Isso facilitou. Quando você joga com um extremo, você ganha
velocidade pelo lado, mas acaba perdendo a superioridade numérica por dentro.
Graças a Deus, conseguimos equilibrar esse aspecto. Ganhamos um homem a mais no
meio-campo com o Jair, ajudando tanto na marcação quanto na saída de bola.
Coutinho e Alex se conectam muito bem, e fizeram companhia ao Vegetti. Isso
facilitou bastante, demos amplitude com os laterais, Piton e PH – disse o
técnico interino.

– Criamos superioridade numérica, e era nossa estratégia. O time do Atlético é
muito qualificado, de grandes jogadores. Se vocês deixarem eles nos empurrarem
para trás, com a qualidade dos jogadores, são muito mais perigosos. Tentamos
tirar um pouco a bola do adversário e controlar o jogo – concluiu.

Coutinho foi o grande nome da vitória do Vasco nesta quarta-feira, com um gol e
uma assistência para o gol de Vegetti. Felipe revelou que deu conselhos ao
craque e pediu para que ele se cobrasse menos.

– Coutinho é um cria. Com certeza, ele se cobra bastante, se dedica bastante.
Teve algumas lesões. É normal a oscilação, porque ele não fez pré-temporada. Ele
vai ajudar muito mais ano que vem, quando fizer pré-temporada. Ele é um jogador
que se cobra muito. A gente falou com ele, quando teve um desconforto: “Fica
tranquilo, você está se cobrando muito. A gente quer que você ajude, mas seu
ano, acredito eu, vai ser ano que vem, muito melhor, porque você vai conseguir
fazer pré-temporada”. Se ele estiver feliz, vai ajudar bastante – disse.

> “Ele tem uma ligação emocional com o clube muito grande. Ele precisa do
> carinho do torcedor. A partir do momento que ele se sente importante, ele é o
> Coutinho que todo mundo está acostumado a ver. Lógico que não é um Coutinho de
> 18, 19 anos, mas é um jogador que pode fazer a diferença”, completou.

O Vasco encerra sua participação no Brasileirão 2024 no próximo domingo, quando
enfrenta o Cuiabá às 16h (de Brasília), na Arena Pantanal.

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