Liberado na pandemia, comércio de álcool 70% volta a ser proibido

Anvisa proibiu novamente a comercialização de álcool líquido 70%

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta quinta-feira, 4 a proibição da comercialização de álcool líquido 70%. A medida ocorre após expirar o prazo da última autorização concedida em 2020, quando a venda do produto foi liberada em resposta à emergência sanitária da pandemia de Covid-19.

Estabelecimentos que ainda possuem estoques do produto terão um prazo até o dia 30 de abril para esgotá-los, conforme estipulado pela Anvisa. Após essa data, a comercialização será novamente vetada. Importante ressaltar que a venda do álcool líquido 70% em gel permanece liberada.

A decisão de permitir a comercialização do álcool líquido 70% em 2020 foi uma medida emergencial diante da necessidade de implementar ações preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa destacou que o produto é altamente inflamável e já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.

A proibição visa resguardar a segurança dos consumidores, evitando potenciais riscos à saúde e incidentes decorrentes do uso do produto. A Anvisa recomenda que os estabelecimentos e consumidores sigam as orientações para garantir a segurança sanitária durante a pandemia.

Riscos

O álcool 70% é amplamente utilizado como desinfetante e antisséptico devido às suas propriedades germicidas, mas seu uso inadequado ou descuidado pode acarretar em diversos riscos à saúde e segurança. Alguns desses riscos incluem:

Inflamabilidade: O álcool 70% é altamente inflamável. O uso próximo a fontes de calor, chamas ou faíscas pode resultar em incêndios ou explosões.

Irritação na pele e mucosas: O contato prolongado ou repetido com o álcool pode causar irritação na pele, ressecamento e até mesmo dermatites. Nas mucosas, como nariz e olhos, pode causar ardência e irritação.

Toxicidade: A ingestão acidental ou intencional de álcool 70% pode ser tóxica e até fatal, especialmente em crianças. Mesmo a inalação excessiva dos vapores pode causar tonturas, dores de cabeça e irritação nas vias respiratórias.

Desidratação: O álcool pode remover a umidade da pele, resultando em ressecamento. Quando utilizado frequentemente sem a devida proteção, pode causar danos à barreira protetora natural da pele, levando à desidratação.

Risco de contaminação: Se o álcool não estiver armazenado adequadamente ou for utilizado de forma inadequada, pode haver risco de contaminação, comprometendo sua eficácia como agente desinfetante.

Para mitigar esses riscos, é importante seguir as recomendações de uso do álcool 70%, incluindo armazenamento adequado, evitar o contato prolongado com a pele, manter longe de fontes de calor e garantir sua utilização apenas para a finalidade desinfetante. Além disso, é essencial manter o produto fora do alcance de crianças e animais de estimação.

 

 

 

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Cientistas captam 1ª imagem em ‘zoom’ de estrela fora da Via Láctea: 2000 vezes maior que o Sol

Cientistas recentemente conseguiram captar a primeira imagem em ‘zoom’ de uma estrela localizada fora da Via Láctea. A foto mostrou um gigante moribundo, conhecido como WOH G64, que é 2 mil vezes maior que o Sol. Esta estrela está localizada na galáxia satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. Mesmo estando a cerca de 160 mil anos-luz de distância da Terra, os cientistas conseguiram registrar essa imagem detalhada da estrela.

WOH G64 é uma estrela gigante vermelha que se encontra em estágio avançado de evolução. Sua imensa magnitude a torna um verdadeiro gigante no universo, superando em muito o tamanho do nosso próprio Sol. Essa descoberta representa um marco na astrofísica, pois pela primeira vez os cientistas conseguiram observar com detalhes uma estrela de tal magnitude fora de nossa galáxia.

A imagem, apesar de ligeiramente borrada devido à distância, mostra claramente a grandiosidade de WOH G64. O fato de ela estar localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia vizinha da Via Láctea, também traz informações valiosas sobre a formação e evolução das estrelas em outras regiões do universo. Através dessa imagem, os cientistas poderão estudar mais a fundo os processos que regem o ciclo de vida das estrelas.

Essa conquista científica não apenas amplia nosso conhecimento sobre o cosmos, mas também abre novas possibilidades de pesquisa e descoberta no campo da astronomia. A capacidade de capturar imagens de estrelas distantes com tanto detalhe nos aproxima ainda mais dos mistérios do universo e nos proporciona insights preciosos sobre a vastidão e complexidade do espaço sideral.

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