O embate entre Flamengo e Libra teve um novo capítulo recentemente. Após o Flamengo se manifestar sobre o bloqueio judicial dos pagamentos dos direitos de TV do Campeonato Brasileiro, a entidade respondeu destacando que a regra de distribuição de receita está presente no estatuto, aprovado pelo próprio clube sem ressalvas. A Libra criticou a postura do Flamengo de levar a questão para o público, em vez de buscar resolver internamente.
A entidade afirmou que o diálogo foi interrompido pelo Flamengo com uma medida judicial sem urgência, prejudicando os demais clubes associados. Segundo a Libra, o Flamengo busca pressionar economicamente os outros membros, o que vai contra o espírito associativo. Além disso, a entidade reiterou que a regra de distribuição de receita já foi aprovada por unanimidade em assembleia geral.
A Libra também contestou a alegação do Flamengo de que o estatuto não aborda critérios de distribuição de receita. A entidade enfatizou que a regra está descrita no documento, acrescentando que o Flamengo propôs uma alteração que foi rejeitada pelos demais clubes integrantes da Liga. A associação destacou que o Flamengo foi o único a votar a favor da mudança do critério de audiência para cadastro.
Sobre a exigência do Flamengo de um ‘valor mínimo garantido’, a Libra esclareceu que tal benefício só seria aplicável se a Liga fosse a realizadora do Campeonato. A entidade também refutou a afirmação do Flamengo de que precisaria de uma liminar para evitar prejuízos, destacando que o contrato vigente prevê mecanismos para recomposição, caso haja votação unânime por alterações nas regras de distribuição de receita.
Em resumo, a Libra rebateu as declarações do Flamengo, apontando inconsistências e reafirmando que a regra de distribuição de receita está prevista no estatuto. O embate entre as partes evidencia a dificuldade de consenso entre os clubes associados e a importância do diálogo para resolver conflitos internos no futebol brasileiro.