Licença-prêmio “a conta disso, quem vai pagar é o contribuinte”, afirma advogado Marcos César

“Estamos vivendo problemas financeiros no estado e criar mais um ônus para o orçamento público é um problema para a sociedade, porque a conta disso, quem vai pagar é o contribuinte”

O projeto do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) que propõe a criação de licença-prêmio a magistrados, extinção de cargos e redução do expediente não foi votado nesta quarta-feira (25), em sessão convocada na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). O texto não foi enviado a tempo para a Assembleia, o que inviabiliza a discussão ainda esta semana.

Durante entrevista ao jornal Diário do Estado o advogado constitucionalista, Marcos César Gonçalves, explicou e falou a respeito da licença-prêmio para juízes. De acordo como o advogado o projeto de lei é polêmico e trará danos a sociedade como um todo. “Estamos vivendo problemas financeiros no estado e criar mais um ônus para o orçamento público é um problema para a sociedade, porque a conta disso, quem vai pagar é o contribuinte”, destaca.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) avalia que a medida tornará a Justiça mais cara e lenta. “Não é o momento para criar um projeto desses. É certo que para cargos de magistratura a remuneração deve ser justa e adequada a cada situação do estado brasileiro. Mas, o caminho correto seria atualizar as remunerações antigas e não criar subterfúgios para melhorar essa remuneração”, explica marcos.

 

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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