Líder do PCC em Manaus é preso em SP após fugir e destruir tornozeleira

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Líder do PCC em Manaus (AM) é preso em SP após destruir tornozeleira

Conhecido no meio do crime como Anjinho, criminoso e esposa estavam escondidos
em apartamento de Osasco, na região DE.

São Paulo — Apontado pela Polícia Civil
como uma importante liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC)
em Manaus (AM), Felipe Batista Ribeiro, de 30 anos, conhecido como Anjinho, foi preso junto com a esposa, Jacklyne Karma
Barbosa Pedroso, 34, em um apartamento onde ambos estavam escondidos, em Osasco,
Grande São Paulo, na segunda-feira (3/2).

Ambos eram foragidos da Justiça há pouco mais de três
anos. Suas defesas não foram encontradas. O espaço está aberto para
manifestações.

O criminoso, segundo registros oficiais, era responsável pelo escoo de drogas
para a maior facção do Brasil na região norte do país. Ele fugiu em agosto de
2021, após quebrar uma tornozeleira eletrônica. Na ocasião, Anjinho conseguiu o
direito à prisão domiciliar, após apresentar um laudo médico às autoridades.

Criminoso estava foragido há pouco mais de três anos
Casal estava escondido em apartamento
Membro do PCC, que atuava em Manaus (AM), foi preso junto com a esposa em SP

Desde então, Anjinho e a esposa, que também responde aos crimes de tráfico de
drogas e posse ilegal de arma de fogo, fugiram para São Paulo, onde eram
respaldados pelo PCC.

Ao DE, o delegado Fernando César de Souza, titular do 37º DP (Campo
Limpo), afirmou que o laudo médico apresentado por Anjinho — que possibilitou o
benefício da prisão domiciliar — será periciado pela Polícia Civil de Manaus.

Na manhã de segunda-feira (3/2), policiais civis da Central Especializada de
Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), da 3ª Delegacia Seccional
Oeste, foram até o 12º andar do prédio em Osasco. Eles estavam armados com fuzis
e, após arrombarem a porta do apartamento, entraram no local protegidos por um
escudo tático.

Anjinho estava em um quarto simples — no qual havia até um varal com roupas
secando — no momento de sua prisão, contra a qual não resistiu.

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