Líder espírita Divaldo Franco recebe alta após internação por tumor na bexiga

Após nove dias de internação, líder espírita Divaldo Franco recebe alta em Salvador

Líder espírita descobriu um tumor na bexiga na última semana. Quadro de saúde dele é considerado estável.

Divaldo Franco, líder espírita — Foto: Assessoria de Comunicação

O médium e líder espírita Divaldo Franco, de 97 anos, recebeu alta hospitalar na noite de segunda-feira (25), após nove dias de hospitalização. Ele está em casa, no bairro de Pau da Lima, em Salvador, e o estado de saúde é considerado estável, de acordo com a assessoria de imprensa do Centro Espírita Caminho da Redenção e a Obra Social Mansão do Caminho, entidades representadas por Divaldo.

Durante o período de internação, Divaldo fez uso de antibiótico e precisou utilizar uma sonda urinária. Diagnosticado com câncer na bexiga, o médium será tratado com sessões de radioterapia associada a “pequena dose” de quimioterapia.

O líder espírita fará exames complementares durante a semana. A expectativa é de que os resultados ajudem a equipe médica na definição do planejamento para o tratamento oncológico, ainda sem data para ser iniciado.

descobriu o câncer na bexiga após ser internado no Hospital São Rafael, em Salvador, com desconforto urinário, no dia 17 de novembro.

Em nota enviada ao DE, a assessoria do Centro Espírita Caminho da Redenção e da Obra Social Mansão do Caminho disse que a hospitalização foi recomendada pela equipe médica “para permitir um monitoramento mais constante” da saúde de Divaldo.

O tumor de Divaldo está em fase inicial, é pequeno e encontra-se localizado. Com isso, o estado de saúde do líder espírita é estável, com expectativas positivas de rápida recuperação. A assessoria destacou que ele não sente dor.

Durante a internação dele, as programações do Centro Espírita e da Mansão do Caminho foram dirigidas por Mário Sérgio de Almeida, diretor-presidente das instituições.

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MP-BA denuncia policiais pela morte de terceirizado da Embasa: Família busca justiça

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou à Justiça os policiais militares Cláudio Alves dos Prazeres Júnior, Igor Portugal da Fonseca e Rafael Vieira da Silva, investigados pela morte do funcionário terceirizado da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) Welson Figueredo Macedo, de 28 anos, baleado no bairro de Castelo Branco, em Salvador. As imagens e depoimentos contestaram a versão apresentada pelos policiais.

A denúncia foi oferecida no dia 18 de dezembro, mas a informação só foi divulgada nesta quinta-feira (26). A Justiça vai avaliar os pedidos feitos pelo órgão estadual no curso da instrução criminal, caso seja aceito, eles se tornarão réus. O MP-BA solicitou o afastamento cautelar dos suspeitos do policiamento ostensivo por 180 dias, além da proibição de acesso ao bairro onde ocorreu o crime e contato com testemunhas e familiares da vítima durante o processo.

Segundo a denúncia, Welson foi atingido por um tiro de carabina nas costas, causando um traumatismo abdominal fatal. Com base em testemunhos e imagens de câmeras de segurança, presentes no inquérito policial, a denúncia contrariou a versão dos policiais de que Welson estaria armado e teria trocado tiros com os militares. Testemunhas e imagens mostram que a vítima estava desarmada e retornava do trabalho quando foi baleada.

Os policiais alegaram que perseguiam três suspeitos de roubo e que Welson foi atingido durante a troca de tiros. No entanto, as evidências indicam que a vítima não tinha relação com o trio e foi baleada posteriormente. Além disso, a denúncia aponta que os militares teriam manipulado a cena do crime, removendo pertences da vítima, alterando a posição do corpo e adicionando uma arma de fogo para simular um confronto.

Os suspeitos ainda podem responder por crime de fraude processual. O caso está sob análise da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Salvador e será acompanhado por uma Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial. A família de Welson luta por justiça e busca esclarecimentos sobre a tragédia que resultou na morte do jovem terceirizado da Embasa.

Os depoimentos e imagens coletadas revelam inconsistências na versão dos policiais, questionando a conduta dos agentes envolvidos. A Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública da Bahia informaram que estão investigando o caso, assim como a Corregedoria e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. O Ministério Público acompanha de perto as investigações para garantir a apuração rigorosa dos fatos.

A família de Welson, abalada pela perda, clama por justiça e busca respostas sobre o trágico acontecimento. O caso, marcado por contradições e suspeitas de manipulação de cena, levanta questionamentos sobre a conduta dos policiais envolvidos e a necessidade de esclarecimentos em relação à morte do jovem terceirizado da Embasa. Espera-se que a justiça seja feita e os fatos sejam devidamente esclarecidos para trazer paz e respostas à família enlutada.

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