Líder mundial de motores de caminhão pretende instalar fábrica em Itumbiara

Líder mundial de motores de caminhão pretende instalar fábrica em Itumbiara

O governador Ronaldo Caiado recebeu, nesta terça-feira (26/09), no Palácio das Esmeraldas, comitiva da Weichai Power, indústria de motores da China. Líder no mercado mundial, a empresa fornece motores para caminhões de todos os portes e potências e planeja trazer suas instalações para a cidade de Itumbiara, no Sul do estado. A viagem de Caiado à China está prevista para novembro, quando deve ser assinado o protocolo para instalação da Weichai em Goiás.

“Isso vai mudar totalmente o conceito de Goiás, deixará de ser um importador de motores, para se tornar produtor, capaz de ofertar para todo o Brasil por sua condição geográfica”, comentou Caiado. O governador ressaltou que uma equipe do Governo de Goiás trabalha na articulação para efetivar o acordo, prestando informações sobre legislação e dados da indústria e comércio. O governador estava acompanhado da presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado.

“Não temos dúvida de que aqui é o melhor local para instalar essa fábrica por questões logísticas, tributárias e de segurança. Esse empreendimento vai ser um diferencial não só para Goiás, como para o Brasil”, disse Valdo Marques, vice-presidente do Grupo Stemac Geradores de Energia, parceiro da Weichai no Brasil. Especialista na fabricação e comercialização de grupos geradores, a empresa mantém uma fábrica em Itumbiara desde 2013.

Atualmente, a Weichai fatura cerca de US$ 52 bilhões por ano, possui 100 mil funcionários e está instalada na província chinesa de Shandong. É dona das marcas italianas de iates Ferretti e da Lovol, além de fabricar máquinas de construção e equipamentos agrícolas.

Também estiveram presentes na reunião o vice-governador Daniel Vilela, os secretários Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, de Indústria e Comércio, Joel Sant’Anna Braga, da Economia, Selene Peres, o prefeito de Itumbiara Dione Araújo e, na comitiva da Weichai, o gerente geral Liu Hui e o gerente nacional Bruno Pimentel.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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