Líder religioso preso por estupro em Manaus: Pai de santo é acusado de abuso em sessões espirituais. Polícia investiga outros possíveis casos.

Um líder religioso, conhecido como pai de santo, foi preso no Centro de Manaus na quarta-feira (11) sob a suspeita de ter estuprado uma mulher durante sessões espirituais. A investigação realizada pelo 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP) revelou que o crime ocorreu no dia 31 de agosto, quando o homem afirmou estar “incorporado” por uma entidade para cometer o abuso sexual contra a vítima.

Segundo o delegado Marcelo Martins, a vítima frequentava o espaço religioso liderado pelo suspeito. Após a prática do crime, outra pessoa ligada à mesma religião teria supostamente incorporado uma entidade para dissuadir a vítima de denunciar o caso às autoridades. Após uma investigação detalhada, as evidências contra o líder religioso foram compiladas e resultaram em um pedido de prisão preventiva.

A Polícia Civil suspeita que o pai de santo possa ter feito outras vítimas, atraindo pessoas em busca de cura por meio dos rituais religiosos que realizava. É informado que ele enganava os fiéis com suas práticas fraudulentas. Diante disso, o homem irá responder por estupro e violência sexual mediante fraude, e já se encontra à disposição do Poder Judiciário.

A sede do 24º DIP em Manaus foi o local onde a prisão do suspeito foi efetuada. A equipe de investigação do departamento trabalhou incansavelmente para reunir as informações necessárias para embasar a detenção do líder religioso. É importante ressaltar a gravidade do crime de estupro e a importância de denunciar casos de abuso sexual.

A sociedade deve repudiar veemente atos de violência contra mulheres e buscar por mecanismos de proteção e amparo às vítimas. A atuação das autoridades policiais é essencial para garantir que os responsáveis por crimes dessa natureza sejam punidos de acordo com a lei. A conscientização e o combate à violência de gênero são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Prefeitura de Manaus deve liberar Praia da Ponta Negra após flagrante de banhistas: Entenda.

Após flagrante de banhistas, a Prefeitura de Manaus deve anunciar a liberação da Praia da Ponta Negra. Segundo a prefeitura, a liberação do banho será possível devido à subida das águas do Rio Negro, que ultrapassou a cota de emergência de 16 metros. Com a seca severa, a praia da Ponta Negra, principal balneário de Manaus, estava interditada para banho.

A Prefeitura de Manaus fará o anúncio das ações para a liberação da Praia da Ponta Negra nesta quinta-feira (26). O anúncio vem após o flagrante feito pela Rede Amazônica de banhistas desrespeitando os avisos de interdição para banho, que estão em vigor desde 17 de setembro. A liberação do banho na praia será possível devido ao aumento do nível do Rio Negro, que atingiu 17,09 metros na terça-feira (24), ultrapassando a cota de emergência de 16 metros.

A prefeitura informou, por meio de nota, que o anúncio oficial sobre a liberação do banho na Praia da Ponta Negra será feito às 9h de quinta-feira (26), no anfiteatro do complexo turístico, na Zona Oeste de Manaus. Apesar do anúncio, o local permanece interditado no feriado de Natal, pois na quarta-feira (25) ainda foi possível flagrar banhistas desrespeitando as placas de interdição e vandalizando a cerca que delimita a área interditada.

O monitoramento das condições de banho na praia foi intensificado nos últimos 15 dias pela Prefeitura de Manaus, que solicitou laudos e relatórios do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Corpo de Bombeiros. A interdição da Praia da Ponta Negra foi necessária devido à proximidade do fim do aterro perene e ao leito natural do Rio Negro, que pode apresentar alterações no terreno durante os movimentos de cheia e vazante.

Em 2013, a Prefeitura de Manaus assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), resultando na adoção de normas para o uso da praia. De acordo com o TAC, a interdição pode ser aplicada sempre que laudos e relatórios comprovarem que as condições da praia se tornam impróprias para os banhistas, como ocorreu este ano após o Rio Negro atingir 12,11 metros, o menor nível já registrado em mais de 120 anos de medição.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp