Liderança do Brics busca implementar moeda própria em meio a ameaça de guerra tarifária com Trump

DE liderança dos Brics sob o risco de guerra tarifária com Trump

A principal meta do mandato brasileiro neste ano é implementar uma moeda própria do Brics. A ameaça de Trump contra o bloco caso isso se concretize tem gerado tensão.

Uma das metas do Brasil na presidência dos Brics este ano é a criação de uma moeda comum para as nações membros, visando substituir o dólar nas transações entre os países.

A implementação dessa nova moeda facilitaria o comércio entre os participantes e poderia ajudar a resolver problemas causados pelas constantes altas do dólar, que encerrou o último ano em alta histórica acima de R$ 6.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que a criação da moeda do Brics não visa substituir as moedas dos países membros, mas sim contribuir para um sistema financeiro internacional mais multipolar. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, explicou que a medida busca tornar o comércio entre os países mais ágil e menos custoso.

Apesar da postura do governo de Joe Biden de não rivalizar com o Brics, Trump já se opôs à ideia antes mesmo de assumir a presidência dos Estados Unidos novamente.

A ameaça feita por Trump em relação à criação da moeda do Brics não fez o Brasil recuar em sua prioridade. O país assumiu a liderança do bloco recentemente e reafirmou seu compromisso em lançar a moeda comum durante seu mandato.

Além da criação da moeda, o Brasil colocou como objetivos fortalecer o Brics como instituição e promover discussões sobre a reforma da governança global para incluir países considerados subdesenvolvidos em instâncias importantes, como nos conselhos da ONU.

Os integrantes originais do Brics são Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mas recentemente outros países como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã aderiram ao bloco.

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“Consumo de álcool aumenta risco de câncer, alerta Cirurgião Geral dos EUA”

Álcool aumenta risco de câncer? Cirurgião Geral dos EUA emite alerta

Cirurgião Geral dos EUA, Vivek Murthy emitiu comunicado sobre o álcool aumentar
o risco de câncer e diz que rótulos devem ter esse alerta

Os estadunidenses que não abrem mão de uma taça de vinho ou uma cerveja
receberam uma notícia ruim do Cirurgião Geral dos Estados Unidos, Vivek Murthy,
na última sexta-feira (3/1). O médico publicou um comunicado e
afirmou que o consumo de álcool, mesmo em pequenas quantidades, pode estar
associado a um risco maior de câncer. Para a autoridade de saúde, os rótulos
deveriam alertar os consumidores sobre isso.

De acordo com ele, o álcool é responsável por cerca de 100 mil casos de câncer e
20 mil mortes pela doença anualmente nos Estados Unidos. “O consumo de álcool é
a terceira principal causa previsível de câncer nos Estados Unidos, depois do
tabaco e da obesidade”, salientou Vivek Murthy na declaração.

Segundo o documento, 16,45% de todos os casos de câncer de mama são atribuídos ao uso de álcool. Além disso, há uma ligação entre bebidas
alcóolicas e outros tipos de câncer, como colorretal, esôfago, fígado, boca,
garganta e caixa vocal, independentemente do tipo de álcool consumido.

O alerta afirma que o risco da doença aumenta de acordo com a ingestão de álcool. Apenas uma dose pode aumentar os riscos de um indivíduo desenvolver algumas
variações, por exemplo, câncer mama, boca e garganta.

O aviso do Cirurgião Geral dos Estados Unidos tem diversas recomendações, mas a
principal é uma atualização nos rótulos de advertência das bebidas alcóolicas
para incluir os problemas de câncer. Além disso, ele pede uma reavaliação dos
limites de diretrizes para o consumo de álcool.

O especialista também pede para os profissionais de saúde pública e grupos
comunitários comunicarem os riscos de consumo de álcool para aumentar a
conscientização geral.

Os provedores de assistência médica ainda devem informar pacientes em ambientes
clínicos sobre essa ligação, e promover o uso de triagem de álcool e
encaminhamentos para tratamento.

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