Líderes bolsonaristas envolvidos em intensa troca de farpas

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião com 3 itens. Entre eles, o PLP 164/2022, que Institui a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental; e altera a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de Registros Públicos), para dispor sobre o registro de criança nascida morta.

Em pronunciamento, à bancada, senador Ciro Nogueira (PP-PI).

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Intensa troca de farpas tem ocorrido nos últimos dias entre as lideranças do bloco político liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Um dos episódios mais marcantes foi a afirmação de que não se irá assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre Moraes. As divergências parecem estar evidenciando rachaduras dentro do grupo bolsonarista, causando tensões e incertezas sobre o futuro da aliança. A postura de alguns líderes em resistir a certas pautas tem gerado descontentamento entre os apoiadores do governo, refletindo uma divisão interna cada vez mais evidente. As declarações públicas revelam a falta de consenso e a dificuldade em manter a coesão no bloco político. Bolsonaro e seu círculo mais próximo têm sido alvo de críticas e cobranças por parte de membros do próprio grupo, ampliando a sensação de desunião. Ao abordar o tema do impeachment de um ministro do Supremo Tribunal Federal, as lideranças bolsonaristas expõem suas divergências quanto às estratégias e prioridades do grupo. A reticência em apoiar certas iniciativas sugere fragilidades nas relações internas e desafios na manutenção da coesão do bloco. As tensões recentes entre os líderes bolsonaristas representam um momento crítico para a continuidade da aliança, revelando desgastes e fissuras que podem comprometer a unidade do grupo.

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