Líderes comunitários do programa Afluentes celebram conquistas de saneamento em Manaus

Lideranças comunitárias do programa Afluentes celebram conquistas de 2024 do saneamento

O evento contou com a participação de mais de 600 representantes de comunidade de todas as zonas da capital amazonense.

A Águas de Manaus reuniu mais de 600 lideranças comunitárias de todas as zonas da cidade na confraternização do programa Afluentes. O evento, realizado na tarde desta quarta-feira (04), no Sesi – Clube do Trabalhador, foi um momento para apresentar o balanço das ações realizadas ao longo do ano, celebrar as conquistas do saneamento na cidade e reafirmar o compromisso e o bom relacionamento da concessionária com os representantes das comunidades da cidade.

Criado há seis anos, o programa hoje conta com a participação de mais de 1,3 mil líderes participantes. Por meio do Afluentes, a concessionária recebe demandas diretas das comunidades e, dessa forma, consegue dar mais celeridade na resolução. Também é por meio do programa que a Águas de Manaus mapeia áreas para serem beneficiadas com ações de voluntariado.

“Ao longo do ano, mantemos contato direto com essas lideranças. São eles que nos ajudam a entender a realidade de cada comunidade e dar celeridade na resolução de demandas. A contribuição dos líderes comunitários é essencial para que os serviços que prestamos estejam sempre em processo de melhoria. Eles são o elo entre a companhia e os moradores. Essa parceria é o pilar do nosso relacionamento com a cidade. Só temos muito a agradecer por esta parceria”, destaca o diretor-presidente da Águas de Manaus, Pedro Augusto Freitas.

Durante a confraternização, as lideranças aproveitaram para enfatizar a importância do programa. “Temos muita gratidão por todo esse cuidado que a Águas de Manaus tem com as comunidades. Por meio do Afluentes conseguimos ações que beneficiam os moradores, como curso de encanadores, palestras educativas e até ações natalinas com entrega de presentes para as crianças da comunidade”, ressalta João de Souza Gomes, do Instituto Cultural de Desporto e Lazer do Estado do Amazonas (ICAL-AM), localizado no Jorge Teixeira.

Conquistas

Desde que iniciou a atuação em Manaus, a concessionária sempre priorizou o contato direto com as comunidades. Foi através desses contados que a empresa chegou a áreas que nunca tinham tido acesso à água tratada. “Na comunidade Terra da Fé, tivemos as nossas vidas transformadas desde a chegada da Águas de Manaus. Antes tínhamos que pegar água em uma cacimba, tínhamos que carregar camburões. Hoje a água chega na nossa torneira, limpa. Dessa água usamos para beber, fazer comida, para higiene pessoal. Somos muito gratos por isso”, enfatiza o morador da comunidade, localizada na zona Leste da cidade, Carlos Antônio.

Também foi por meio do programa que a Águas de Manaus identificou a necessidade ampliar os cadastros de tarifas sociais. “Levar água é oferecer saúde e dignidade para a população, e isso inclui dar condições para as pessoas honrarem com seus compromissos financeiros. Daí a importância das tarifas Manauara e 10. Hoje, mais de 130 mil famílias são beneficiadas pelos programas. Além disso, quando levamos o saneamento, muitas vezes também levamos a primeira oportunidade de ter um comprovante de residência. Todas estas demandas também fazem parte do programa de relacionamento com as lideranças”, ressalta o gerente de Responsabilidade Social, Semy Ferraz.

Desafios

Após a universalização do acesso à água tratada, Manaus vive hoje o desafio de expandir os serviços de coleta e tratamento de esgoto, por meio do programa Trata Bem Manaus. Somente neste ano, mais de 10 áreas já começaram a receber obras de implantação de rede de esgoto. “Ficamos felizes porque, a partir de agora, toda água que usamos será levada para tratamento. Isso é mais saúde e qualidade de vida para nós, moradores. Às vezes ficamos chateados com os transtornos das obras, mas sabemos que é por um bem maior. Acredito que daqui um tempo, nossa cidade estará vivendo uma nova realidade”, afirma a líder comunitária do bairro Lírio do Vale 1, Silvia Pacheco.

Ainda durante o evento, a nova gestora de Relações Institucionais da companhia foi apresentada às lideranças. Simony Dias já atua na Aegea há nove anos e tem ampla experiência na área social. “Estou muito feliz em conhecer Manaus e poder aprender e contribuir com esta cidade. Saneamento é feito para todos e por todos. Chego aqui com o sentimento de levar o legado do Semy adiante. Quero conhecer cada comunidade para juntos seguirmos construindo parcerias com estes representantes dos moradores”, destaca a gestora.

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Prefeitura de Manaus deve liberar Praia da Ponta Negra após flagrante de banhistas: Entenda.

Após flagrante de banhistas, a Prefeitura de Manaus deve anunciar a liberação da Praia da Ponta Negra. Segundo a prefeitura, a liberação do banho será possível devido à subida das águas do Rio Negro, que ultrapassou a cota de emergência de 16 metros. Com a seca severa, a praia da Ponta Negra, principal balneário de Manaus, estava interditada para banho.

A Prefeitura de Manaus fará o anúncio das ações para a liberação da Praia da Ponta Negra nesta quinta-feira (26). O anúncio vem após o flagrante feito pela Rede Amazônica de banhistas desrespeitando os avisos de interdição para banho, que estão em vigor desde 17 de setembro. A liberação do banho na praia será possível devido ao aumento do nível do Rio Negro, que atingiu 17,09 metros na terça-feira (24), ultrapassando a cota de emergência de 16 metros.

A prefeitura informou, por meio de nota, que o anúncio oficial sobre a liberação do banho na Praia da Ponta Negra será feito às 9h de quinta-feira (26), no anfiteatro do complexo turístico, na Zona Oeste de Manaus. Apesar do anúncio, o local permanece interditado no feriado de Natal, pois na quarta-feira (25) ainda foi possível flagrar banhistas desrespeitando as placas de interdição e vandalizando a cerca que delimita a área interditada.

O monitoramento das condições de banho na praia foi intensificado nos últimos 15 dias pela Prefeitura de Manaus, que solicitou laudos e relatórios do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Corpo de Bombeiros. A interdição da Praia da Ponta Negra foi necessária devido à proximidade do fim do aterro perene e ao leito natural do Rio Negro, que pode apresentar alterações no terreno durante os movimentos de cheia e vazante.

Em 2013, a Prefeitura de Manaus assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), resultando na adoção de normas para o uso da praia. De acordo com o TAC, a interdição pode ser aplicada sempre que laudos e relatórios comprovarem que as condições da praia se tornam impróprias para os banhistas, como ocorreu este ano após o Rio Negro atingir 12,11 metros, o menor nível já registrado em mais de 120 anos de medição.

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