Líderes da União Europeia se reúnem em Bruxelas para discutir apoio à Ucrânia e estratégias de financiamento. A Comissão Europeia propôs, na terça-feira (4), maneiras de levantar fundos que totalizariam cerca de 800 bilhões de euros ao longo de vários anos, visando incrementar a prontidão de defesa contra possíveis ataques futuros da Rússia e diminuir a dependência dos Estados Unidos para garantir a segurança.

Em meio ao embate entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que ocorreu na sexta-feira (28), surgiram visões diferentes sobre como resolver o conflito na Ucrânia. Enquanto Zelensky busca garantias de segurança diante de uma administração que busca diálogo com o presidente russo, Vladimir Putin, os líderes europeus demonstram solidariedade ao líder ucraniano e oferecem apoio.

Após a suspensão de inteligência por parte dos EUA, a França se prontificou a auxiliar a Ucrânia com informações estratégicas. O presidente francês, Emmanuel Macron, destacou a entrada da Europa em uma nova era, especialmente após a mudança de postura dos EUA em relação à Ucrânia. Por sua vez, o Reino Unido é apontado como o país europeu que mais apoia a Ucrânia, reforçando o cenário de união em prol do país europeu.

A Europa demonstra preocupação com a possibilidade de Putin intensificar sua atuação na Ucrânia, segundo análise de um professor especializado no tema. A falta de crença na interrupção das ações russas na região reforça a necessidade de união e planejamento estratégico por parte dos líderes europeus. Nesse contexto, a reunião em Bruxelas visa fortalecer o apoio à Ucrânia e encontrar formas eficazes de financiar a defesa do país diante de possíveis ameaças vindas da Rússia.