Ligações de telemarketing serão identificadas por código

Por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações, as ligações de telemarketing vão começar com o código 0303

Ligações de telemarketing serão identificadas por código

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) criou um código para identificar as ligações de serviços de telemarketing. O código que terá no início das ligações será o 0303. O prazo para implementação será de 90 dias para telefonia móvel e 180 dias para telefonia fixa.

O código foi aprovado ontem (10) através do Ato nº 10.413. publicado no Diário Oficial da União. O objetivo é de que o consumidor identifique as ligações de telemarketing sem precisar atender o telefone.

O que são os serviços de telemarketing?

A medida é válida para os serviços de telemarketing ativo, ou seja, aqueles em que um atendente liga para o consumidor oferecendo um produto ou serviço, seja a partir de gravações ou não.

Aquelas empresas que solicitam doações ou que ligam para o cliente para fazer alguma cobrança, não se encaixa na determinação da Anatel.

O consumidor que quiser bloquear esse tipo de ligação, pode pedir solicitar na empresa. Segundo a Anatel, é obrigatória a realização do bloqueio preventivo a pedido do cliente. Vale ressaltar que o site Não Me Pertube também permite, de forma gratuita, o bloqueio dessas chamadas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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