Light realiza megaoperação contra furto de energia em Campo Grande, Rio. Nove detidos e 84 estabelecimentos flagrados.

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As ações de combate ao furto de energia são realizadas constantemente pela Light, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade do Rio de Janeiro. Recentemente, uma megaoperação realizada na Zona Oeste do Rio flagrou 84 estabelecimentos comerciais em Campo Grande realizando essa prática ilegal. Entre os locais identificados estão uma padaria, um supermercado, duas marmorarias e um restaurante. Nove pessoas foram conduzidas para prestar esclarecimentos na delegacia da região.

Para combater o furto de energia, a Light conta com uma equipe de mais de 400 colaboradores, entre técnicos de campo, eletricistas, supervisores e engenheiros, além do apoio das autoridades policiais. A empresa alerta que o furto de energia é crime previsto no Código Penal, com pena de até oito anos de prisão, e causa prejuízos tanto à concessionária quanto à população em geral. Além disso, as ligações clandestinas representam riscos de acidentes e incêndios, podendo interromper o fornecimento de energia.

Durante a operação em Campo Grande, uma estrutura móvel foi montada na Praça Faisão, na Rua Cardeal, para atender os moradores da região. Nesse local, os moradores podem solicitar serviços como atualização cadastral, troca de titularidade, parcelamento de débitos, entre outros. A Light destaca que nos primeiros oito meses de 2024, mais de 2 mil ligações clandestinas foram regularizadas e aproximadamente 121 mil instalações irregulares foram normalizadas, resultando na recuperação de 97 gigawatts de energia.

A concessionária ressalta que o aumento do furto de energia é mais perceptível durante o verão, quando as altas temperaturas elevam o consumo de eletricidade, principalmente em áreas com altos índices de furtos, como as favelas cariocas. As ligações clandestinas sobrecarregam o sistema, causando interrupções no fornecimento e prejudicando a qualidade do serviço prestado. Mesmo com os esforços para combater essa prática, a empresa ainda enfrenta um prejuízo anual de cerca de R$ 800 milhões.

Durante o ano de 2023, a Light inspecionou mais de 610 mil locais em busca de fraudes relacionadas ao consumo de energia elétrica. A empresa destaca que, a cada 100 clientes regulares, 35 estão envolvidos em casos de furto de energia. Diante desse cenário, é fundamental conscientizar a população sobre os riscos e consequências do furto de energia, além de reforçar a importância de manter as instalações elétricas regulares e dentro das normas estabelecidas.

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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