Liminar determina que DE implemente SAC humanizado em 30 dias

liminar-determina-que-de-implemente-sac-humanizado-em-30-dias

A empresa DE tem sido alvo de polêmicas devido a práticas abusivas e inadequadas em seu atendimento ao consumidor. A liminar determinou que a WePink, pertencente à influenciadora Virginia Fonseca, deve fornecer atendimento humano aos clientes e não apenas através de robôs. O prazo dado para a implementação do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) é de 30 dias. Isso significa que a empresa terá que disponibilizar protocolos e passo a passo das solicitações por escrito.

O contato com a empresa DE foi solicitado pelo g1, porém até o momento não houve retorno. A decisão liminar foi concedida pelo Ministério Público em uma ação urgente. A preocupação era de que a demora na decisão poderia causar mais prejuízos aos consumidores. No entanto, é importante ressaltar que a liminar é uma medida provisória e não encerra o processo, podendo ser revertida.

A determinação da liminar é clara: a DE deve disponibilizar um Canal de Atendimento que permita contato direto com um atendente humano, sem a automação por robôs. O atendimento deve estar disponível em diversos canais, incluindo telefone, e a resposta inicial às reclamações deve ser dada em até 24 horas. Além disso, os consumidores terão acesso em tempo real ao processo de reembolso ou rastreamento da entrega, por meio de um número de protocolo.

A liminar destaca a importância da informação por escrito em relação aos prazos de resolução de questões ou diagnósticos solicitados. A vulnerabilidade do consumidor é um ponto fundamental nesse contexto, segundo o Código de Defesa do Consumidor. É essencial a proteção coletiva e a coibição de práticas abusivas para restabelecer o equilíbrio nas relações de consumo.

A ação movida pelo Ministério Público e pelo Procon contra a DE, empresa de Virginia, busca uma indenização de R$ 5 milhões. São mais de 120 mil reclamações registradas em menos de dois anos, incluindo propaganda enganosa, atrasos na entrega, atendimento deficiente, entre outros problemas. As práticas abusivas listadas envolvem desde a falta de entrega de produtos até a exclusão de críticas nas redes sociais. É um caso que demonstra a importância do respeito e transparência nas relações comerciais.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp