Lindbergh pede prisão de Bolsonaro por desrespeitar restrições do STF

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Lindbergh pede prisão de Bolsonaro após visita do ex-presidente à Câmara

O líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, o deputado federal Lindbergh Farias, entrou com um pedido de prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) após a visita do ex-presidente ao parlamento. De acordo com Lindbergh, Bolsonaro teve um discurso transmitido na internet durante a sua ida à Câmara, o que vai contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu o acesso do ex-presidente às redes sociais.

A determinação de não utilizar as redes sociais foi uma das medidas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes a Bolsonaro, que foi alvo de uma operação da Polícia Federal no dia 18. Lindbergh Farias, em seu pedido de prisão, ressaltou que Bolsonaro descumpriu a ordem ao ter seu discurso transmitido nas redes sociais.

“A medida cautelar imposta pelo Supremo Tribunal Federal, que proíbe o uso direto e indireto das redes sociais, foi claramente desrespeitada”, afirmou o deputado do PT.

A decisão do ministro Moraes, que autorizou a operação da PF, revelou que o ex-presidente confessou conscientemente uma tentativa de extorsão contra a Justiça brasileira, relacionada à atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro com as tarifas impostas pelo presidente norte-americano Donald Trump. Dentre as restrições impostas a Bolsonaro, estão o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar em horários específicos, proibição de comunicação com embaixadores estrangeiros e de acesso às redes sociais.

Na segunda-feira (21), Moraes reiterou a proibição do uso de redes sociais por Bolsonaro e alertou para o risco de prisão caso as determinações não sejam seguidas. O ministro enfatizou que a proibição inclui a transmissão de áudios, vídeos e entrevistas em plataformas de terceiros.

Portanto, a visita de Bolsonaro à Câmara dos Deputados resultou em um pedido de prisão de Lindbergh Farias, que alega desrespeito às determinações do STF e infringimento das restrições impostas ao ex-presidente. A situação continua a se desenvolver, com a possibilidade de consequências legais mais severas caso não haja conformidade com as decisões judiciais.

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