O Festival PSICA divulga line-up da edição 2025 em Belém; Dona Onete, Martinho da
Vila, Jorge Aragão e mais
Evento celebra a diversidade musical da Amazônia, reunindo ícones do samba,
manguebeat, technobrega, música eletrônica e atrações internacionais entre 12 e
14 de dezembro em Belém.-
Jorge Aragão, Dona Onete. Martinho da Vila, Jaloo e Nação Zumbi estão
entre as atrações do Psica 2025 — Foto: Divulgação/ Redes Sociais
O Festival Psica 2025 – “O Retorno da Dourada”, divulgou nesta terça-feira (09),
o line-up completo da edição que acontece entre os dias 12 e 14 de dezembro, em
Belém. Ao todo, mais de 70 atrações vão ocupar as ruas da Cidade Velha e o Estádio Mangueirão. Os ingressos estão à
venda.
Entre os destaques estão nomes consagrados como Martinho da Vila e Jorge Aragão,
ícones do samba, além do peso do manguebeat da Nação Zumbi, o feat pop de Urias
e Jaloo, o reggae raiz de Edson Gomes, a força poética de Luedji Luna, a rapper
paulistana AJULIACOSTA, vencedora do BET Awards, e o tecnobrega de Viviane
Batidão e da aparelhagem Carabao.
O centro das atenções será a homenagem a Dona Onete, que pela primeira vez
assume o posto de headliner do festival. A cantora estreia um show inédito que
celebra sua trajetória e a importância de sua obra para a música amazônica e
brasileira.
O evento também terá atração internacional do colombiano Armando Hernández,
conhecido por clássicos como La Zenaida, Reina de Cumbias e No Quiero Envejecer.
O artista leva ao festival a sonoridade da cumbia raiz, em diálogo com a
identidade cultural da Amazônia.
Além de medalhões, o Psica também aposta em novos nomes, como Carol Lyne,
representante da nova geração do tecnobrega, com letras sensíveis e batidas
marcantes.
Esses artistas se somam aos já confirmados Mano Brown, Marina Sena, Wanderley
Andrade, BK convida Evinha, Terno Rei, Melly, Patrícia Bastos, Ronaldo Silva,
Trio Manari, banda Voo Livre, Batucada Misteriosa & Toró Açú e D’água Negra.
O Festival quer mostrar o Brasil a partir da Amazônia. A proposta, segundo a
direção do evento, é ampliar o mapa da música nacional ao dar visibilidade a
vozes, ritmos e territórios que, muitas vezes, ficam à margem.
“O Psica é sobre contar outras histórias do Brasil a partir da Amazônia.
Quando colocamos no mesmo line-up Martinho da Vila, Dona Onete, Carol Lyne e
Urias, por exemplo, estamos afirmando que a música popular brasileira é muito
maior e mais diversa do que se costuma mostrar. Essa curadoria é também um
manifesto”, diz Jeft Dias, diretor do festival.