Linha 2022 da Honda NXR 160 Bros ganha novo visual e preço maior

A Honda lançou nesta terça-feira (10) a nova linha 2022 da NXR 160 Bros com melhorias no visual e preço maior. A trail pequena ganha o mesmo estilo de retoque aplicado a sua irmã CG 160, com quem a Bros divide motorização. O modelo chega no mercado por R$ 14.600 (cerca de R$ 1 mil mais cara que a linha anterior) com novas carenagens de farol e laterais e protetores sanfonados de suspensão dianteira.

Vendida no país desde 2003, a linha Bros já anota mais de 2,5 milhões de unidades emplacadas desde seu lançamento até julho deste ano. Parte desse resultado faz parte da nova geração, que chegou em 2014, quando a moto deixou de ter versões 125 e 150, para ter apenas a opção de 160 cc.

Líder no segmento, a moto teve poucas mudanças, mas mudou para melhor. A primeira atualização foi feita nas carenagens de farol, que protegem mais a peça. Na parte lateral, as atletas que envolvem o tanque ganharam dimensão e agora avançam ainda mais sobre parte do motor, dando a sensação de maior proteção. Além disso, houve também ajuste no revestimento dos bancos que ganhou uma textura antiderrapante.

Para garantir maior durabilidade, a linha 2022 inclui sanfonas de proteção ao conjunto dianteiro. O irme mantém o pó das vias não pavimentadas longe do sistema de suspensão, o que aumenta a vida útil das peças.

No restante, a morto segue oferecendo apenas uma versão dotada de partida elétrica e freio a disco nas duas rodas com CBS – Combined Brake System. Tanto o motor 160 cc, monocilindro 4 tempos arrefecido a ar, com comando de válvula no cabeçote de 14,7 cv e 1,46 kgfm de torque, quanto a parte ciclística da trail urbana seguem inalterados.

Outras tecnologias como o painel LCD Blackout, com conta-giros, velocímetro, hodômetro total e parcial, indicador do nível de combustível e luzes-alerta, e o farol multifocal seguem sendo oferecidas.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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