Lista de convocados para seleção tem duas novidades

A lista de convocados para a seleção brasileira, anunciada pelo técnico Tite nesta quinta-feira (10), tem duas novidades: Cássio, goleiro do Corinthians, e Luan, atacante do Grêmio. Eles e os demais 21 convocados, com nomes já frequentes nas listas anteriores de Tite, vão jogar contra Equador e Colômbia, nos dias 31 de agosto e 5 de setembro, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

Cássio já havia sido convocado uma vez pelos ex-técnicos da seleção Mano Menezes e Dunga, recebe a primeira chance de Tite, seu técnico nos principais momentos da carreira, os títulos do Brasileirão, da Libertadores e mundial pelo Corinthians. Luan, só havia participado do amistoso contra a Colômbia, em janeiro deste ano, quando apenas jogadores do país foram chamados.

Além deles, apenas o lateral-direito Fagner, do Corinthians, e o zagueiro Rodrigo Caio, do São Paulo, jogam em times brasileiros e foram convocados na lista.

Depois dos jogos contra Equador e Colômbia, o Brasil ainda enfrentará a Bolívia, em La Paz, e o Chile, no estádio do Palmeiras, em São Paulo, no mês de outubro.

Confira a lista completa

Goleiros:
Alisson (Roma)
Cássio (Corinthians)
Ederson (Manchester City)
Zagueiros:
Marquinhos (PSG)
Miranda (Inter de Milão)
Thiago Silva (PSG)
Rodrigo Caio (São Paulo)

Laterais:
Daniel Alves (PSG)
Fagner (Corinthians)
Marcelo (Real Madrid)
Filipe Luis (Atlético de Madrid)

Meias:
Casemiro (Real Madrid)
Fernandinho (Manchester City)
Paulinho (Guangzhou Evergrande)
Giuliano (Zenit)
Renato Augusto (Beijing Guoan)
Philippe Coutinho (Liverpool)
Willian (Chelsea)
Luan (Grêmio)

Atacantes:
Neymar (PSG)
Gabriel Jesus (Manchester City)
Taison (Shakhtar)
Roberto Firmino (Liverpool)

*Com informações do Globoesporte.com

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Mirassol: Menor cidade da Série A em 40 anos de Brasileirão

Mirassol será o time da menor cidade dos últimos 40 anos do Brasileirão. Município do interior paulista tem apenas 65 mil habitantes, que sequer encheriam os três maiores estádios do país. O mais novo caçula da Série A do Campeonato Brasileiro mora na cidade que não encheria os três maiores estádios do país. O Mirassol leva o nome do município de 65.485 habitantes, que será o de menor população dos últimos 40 anos da elite nacional.

O Leão venceu a Chapecoense neste domingo, confirmou o acesso inédito à primeira divisão e se sagrou vice-campeão da Série B. Os moradores da cidade do interior paulista não seriam capazes de lotar o Maracanã, o Mané Garrincha, em Brasília, e o Morumbi. Mirassol fica a 15 quilômetros da metrópole São José do Rio Preto, que possui mais de meio milhão de habitantes. Para se ter uma ideia do tamanho do feito do clube, oDE revisitou os últimos 40 anos da elite nacional.

De 1980 em diante, em apenas uma vez a Série A teve um clube de um município com menos de 70 mil habitantes. O levantamento considera a população da época em questão. Foi no Brasileirão de 1984, que teve a participação de 41 clubes. Um deles era a Catuense, da cidade de Catu, na Bahia, que terminou na vice-lanterna. O município, que fica na região metropolitana de Salvador, tinha cerca de 39,4 mil habitantes, na época.

Antes disso, o recorde era do Villa Nova-MG, da cidade de Nova Lima. O clube mineiro disputou a Série A pela primeira vez em 1977. O censo do IBGE de 1970 indicava que o município da Região Metropolitana de Belo Horizonte tinha 34 mil habitantes. Em 1980, chegou aos 41.217 moradores. Por pouco, o Novorizontino, de Novo Horizonte com seus 38 mil moradores, não se juntou à estatística.Voltando ao século XXI, os único times de cidades abaixo de 200 mil habitantes na Série A foram São Caetano e Bragantino. O município de São Caetano do Sul fica na região do ABC Paulista e conta com 165.655 moradores, de acordo com o atual Censo do IBGE.

Vice-campeão brasileiro em 2000 e 2001, o Azulão também marcou presença na elite nacional em mais cinco edições entre 2002 e 2006. Bragança Paulista, por sua vez, tem 176.811 habitantes. O Bragantino, vice-campeão em 1991, está na Série A desde 2020. Outros times de cidades menores neste século na Série A foram Ipatinga, Grêmio Barueri/Prudente, Criciúma e Chapecoense, que disputaram o Brasileirão quando seus municípios tinham pouco mais de 200 mil habitantes.

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