Lobo-marinho Joca se despede de Ipanema após mais de 48 horas na praia

Lobo-marinho Joca entra no mar e se ‘despede’ da Praia de Ipanema

Animal ficou mais de 48 horas na orla da Zona Sul e foi embora no fim da manhã
desta sexta-feira (20).

O lobo-marinho Joaquim, apelidado carinhosamente de Joca, que ficou mais de 48
horas na Praia de Ipanema,
(entrou no mar, por volta das 11h desta sexta-feira (20), e deu adeus à Praia de
Ipanema, na Zona Sul do Rio.

“A gente está monitorando em período integral. Ele entrou no mar algumas vezes e
voltou, mas sempre à vista. Por volta de 11h, 11h30, ele entrou no mar e seguiu
o seu caminho. Não voltou mais. Estamos aqui a postos, com os guarda-vidas,
patrulha ambiental, esperando para ver se temos mais alguma notícia”, disse a
veterinária Yasmin Siqueira, que participou da ação de monitoramento do
lobo-marinho

Na quinta (19), Joca chegou a dar um mergulho no mar, mas não saiu do raio de
visão dos biólogos que monitoravam sua presença na praia e, pouco depois,
retornou para a areia.

A presença do animal, que é um macho jovem, chamou a atenção por ser rara nesta
época do ano. O lobo-marinho veio da Antártida.

Ele ganhou o nome de Joaquim dado pelos profissionais. Depois, ganhou o apelido
de Joca.

Depois de alguns minutos na água, ele voltou para a areia da praia, onde tomou
mais sol. Joca segue sendo monitorado.

A recomendação é não chegar perto, não tocá-lo e nem oferecer comida.

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Policiais da PRF abrem fogo em carro de jovem no Rio: depoimento revela equívoco fatal

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio

Juliana Leite Rangel estava indo passar o Natal na casa de parentes em Itaipu,
em Niterói, quando o veículo foi alvo de disparos em Caxias, na Baixada
Fluminense. Ela está em estado gravíssimo.

Por volta de 26 anos, Juliana Leite Rangel foi baleada na BR-040. Os agentes da PRF que abriram fogo contra o carro da jovem reconheceram em depoimento que dispararam contra o veículo do pai dela, de acordo com Vitor Almada, superintendente da PRF no Rio de Janeiro.

A equipe que fez os disparos era composta por dois homens e uma mulher. Eles são policiais rodoviários federais que geralmente trabalham em cargos administrativos mas estavam fazendo patrulhamento de natal.

Os policiais estavam armados com dois fuzis e uma pistola automática, cujas armas foram recolhidas para perícia posterior. Segundo Almada, os policiais alegaram ter ouvido disparos ao se aproximarem do veículo e supuseram que vinham dele, mas depois perceberam o grave erro cometido.

O superintendente Leandro Almada mencionou que está investigando um incidente semelhante que ocorreu na mesma estrada, alguns quilômetros antes, com outra equipe da PRF. De acordo com relatos recebidos, uma equipe estava auxiliando um veículo quebrado no acostamento quando foi alvo de tiros. Apesar do ataque, nenhum dos policiais ficou ferido.

Afirmando que a abordagem foi inadequada, Almada disse que uma investigação rigorosa está em andamento para apurar o caso. Ele pediu desculpas à família da vítima e assegurou total cooperação com a investigação da Polícia Federal.

Juliana Rangel estava com a família a caminho da ceia de Natal quando o veículo em que todos estavam foi atingido por disparos em Duque de Caxias. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, narrou o ocorrido e expressou seu espanto com a situação. Tanto Juliana quanto Alexandre foram baleados e levados para o hospital.

A PRF emitiu uma nota lamentando o episódio e informou que os policiais envolvidos foram afastados preventivamente de suas atividades operacionais. A Polícia Federal também instaurou um inquérito para apurar os fatos. Toda a assistência está sendo prestada à família da vítima para acompanhar a investigação.

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