Lojistas estão mais confiantes com vendas de fim de ano

Lojistas estão confiantes em relação às vendas neste fim de ano, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Para ela, o otimismo em relação aos próximos meses está motivando comerciantes a investirem mais na contratação de funcionários temporários.

O cenário é medido pelo Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec). Em novembro, ele alcançou 113,5 pontos, o que representa um aumento de 1,4% em relação a outubro e um avanço de 2,9% na comparação com novembro de 2023.

Após cinco meses de queda, o Icec teve um aumento em outubro de 0,1%. Em novembro, registrou-se a segunda alta consecutiva do índice.

“Final de ano sempre é um momento de perspectiva elevada para esse empresário, em razão da Black Friday e o Natal, datas muito intensas de venda no varejo brasileiro”, diz o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.

Os indicadores mostram que o aumento da confiança entre os empresários do comércio em novembro foi impulsionado especialmente por supermercados, farmácias e cosméticos, que apresentaram crescimento de 2,3%. Setores como vestuário, tecidos e calçados também acusaram avanço (1,2%), impulsionado pela alta demanda de fim de ano.

O segmento de bens duráveis foi o único a apresentar queda (-0,3%), segundo a CNC, por conta da vulnerabilidade desses produtos de maior valor em relação às taxas de juros elevadas no país.

Contratações temporárias

Em relação à contratação de funcionários temporários, esse item alcançou 131,3 pontos, o maior nível desde dezembro de 2022. Supermercados, farmácias e lojas de cosméticos lideram as contratações para o fim de ano. Por outro lado, o segmento de bens duráveis deve reduzir as contratações nos próximos meses.

Ainda segundo a CNC, o destaque positivo do mês foi o aumento da confiança nas expectativas econômicas, que cresceu 4,4% em relação ao mês anterior, atingindo 134,4 pontos, o maior nível desde outubro de 2023.

Para a CNC, mesmo em um cenário econômico desafiador, com pressões inflacionárias e altas taxas de juros, o comércio demonstra sinais de recuperação.

O Icec é um indicador mensal apurado entre os tomadores de decisão das empresas de varejo para detectar as tendências das ações do setor do ponto de vista do empresário. A amostra é composta por aproximadamente seis mil empresas de todas as capitais do país. O Icec avalia as condições atuais, as expectativas de curto prazo e as intenções de investimento dos negócios do comércio.

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Pai de Neymar acumula dívidas milionárias e calote de R$ 207, revela site

Neymar da Silva Santos, pai do famoso jogador Neymar Júnior, revelou em uma entrevista ao podcast Round Cast que conquistou sua fortuna antes do filho. No entanto, apesar do sucesso financeiro, o empresário enfrenta sérios problemas com dívidas e processos judiciais, tanto no âmbito pessoal quanto empresarial.

De acordo com informações do portal Extra, a Neymar Sport e Marketing LTDA ME, empresa de Neymar Pai que administra os contratos de seu filho, acumula uma dívida de R$ 10.485.896,66 com o fisco, referente a impostos não pagos. Os débitos incluem valores de R$ 1.720.229,66 de 2022 e R$ 7.217.820 de 2024, relativos a tributos municipais em São Paulo, que foram inscritos na dívida ativa da prefeitura.

Além disso, a empresa de Neymar Pai também tem 56 multas de trânsito em aberto desde 2018, com valores que variam entre R$ 12,76 e R$ 140, totalizando R$ 1.912,34.

Na esfera pessoal, Neymar Pai também enfrenta dificuldades financeiras. Em agosto de 2020, teve um título protestado no valor de R$ 207 devido a um calote na cidade de Santos. Ele também é proprietário de empreendimentos em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, onde deixou de pagar boletos. O empresário também não quitou uma dívida com a empresa fornecedora do sistema de ar-condicionado para a cobertura de quatro andares do filho, o ‘Neyplex’. O maior débito pendente é de aproximadamente R$ 5 mil, em atraso desde abril deste ano.

Apesar das dívidas, Neymar Júnior continua sendo um dos atletas mais bem pagos do mundo. De acordo com a lista divulgada pelo portal Sportico, ele ocupa a 16ª posição entre os esportistas mais ricos do planeta, sendo o único brasileiro na relação de 50 personalidades. A fortuna do jogador é estimada em R$ 6 bilhões, valor que está majoritariamente vinculado às empresas de seu pai.

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