Londres: quatro mortos em suposto ataque

Segundo informações da imprensa inglesa, foram confirmadas até o momento quatro mortes e vários feridos após dois ataques na manhã de hoje (22).

Em uma área próxima ao Parlamento britânico, informou a imprensa local, citando um relato médico do hospital londrino de St Thomas em Londres.

Segundo informações divulgadas pela agência de notícias alemã DPA, em um dos ataques, um homem esfaqueou um policial e foi morto a tiros em frente à Câmara dos Comuns.

No outro ataque, um veículo investiu contra pedestres perto da Ponte de Westminster. O motorista fugiu.

O Parlamento, além de áreas no entorno, estações de metrô e famosos pontos turísticos como a “London Eye” foram fechados após o ataque.

Pouco depois do episódio, a equipe da primeira-ministra, Theresa May, informou que ela estava a salvo, e não quis dizer se ela estava no local na hora do ataque.

Há relatos, no entanto, de que a premier estava no Palácio de Westminster e foi retirada do local sob forte operação de segurança em Londres.

*Com informações de Agência Brasil e Jornal O Globo

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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