De visual ‘diferentão’ a ‘Do It Yourself’, público do João Rock 2025 investe em looks para o festival; veja produções
Cores que conversam com gosto musical, mistura de estampas e muito brilho são alguns dos estilos que atraem os olhares no Parque Permanente de Exposições neste sábado, 14 de junho.
O João Rock 2025 transformou-se em uma passarela vibrante de estilos e personalidades. Enquanto nomes de peso como Planet Hemp, Natiruts, BaianaSystem, Cidade Negra e Maneva embalam a multidão, o público não economiza na criatividade e usa a moda como uma poderosa forma de expressão e liberdade.
Para os fãs, o festival é mais do que apenas música; é um espaço para celebrar a própria identidade. O DE fez um giro pelo evento e encontrou uma explosão de looks que refletem a diversidade e a autenticidade do público (veja abaixo).
Depois de já ter comparecido há várias edições do festival João Rock, a personal trainner Isabela Cristina da Silva, de São José do Rio Preto (SP) decidiu que para a edição de 2025 tentaria algo diferente: pela primeira vez, escolheria um look especial para o evento.
“Está sendo muito legal, porque muda toda a autoestima. Parece até que fiquei mais animada”, conta.
Assim com ela, não é difícil encontrar pelo Parque Permanente de Exposições, onde o festival acontece neste sábado (14), pessoas que dão um show fora dos palcos quanto o assunto é moda e estilo.
Pela primeira vez no João Rock, Geovana Rodrigues decidiu que a ocasião merecia uma roupa especial. Por isso, antes de sair de Jaguariúna (SP), confeccionou ela mesma uma roupa.
“Eu queria um estilo mais despojado e também que fosse minha cara. Aí peguei umas ideias no Pinterest, um vestido que estava parado no armário e saí cortando. Além disso, gastei todo o dinheiro no ingresso, então o jeito era coloquei a mão na massa”, brincou.
Outra que preferiu personalizar o look foi a cabelereira Aline Fernandes da Silva, de São Carlos (SP). Para isso, ela se preparou com antecedência e contou com uma ajuda muito especial.
“Minha mãe é costureira, faz crochê, então pedi pra ela fazer essa roupa pra mim. Comprei as linhas, passei a inspiração e ela fez. Meu look é todo inspirado no raggae. Eu amo esse estilo e quando vi as atrações desse ano fiquei super feliz”, contou, ansiosa para ver os ídolos do Maneva e do Natirus ao vivo: “Nunca vi um show deles e quero muito curtir.
Criatividade também sobrou para o gerente Daniel Capucci, de Uberaba (MG), que foi buscar inspiração na Black Music.
“Minha inspiração foram ícones como Sandra Sá e Tony Tornado. Também queria algo que brilhasse e fosse confortável. Então, tecido leve fluido, que dá para continuar até à noite”, revelou, com os brilhos da roupa refletindo sob o sol forte de Ribeirão Preto.
Também decidida a brilhar no meio da multidão, a arquiteta Juliane Pires Martins, de Birigui (SP), optou por um caminho diferente e um tanto quanto original.
“Eu gosto de me vestir diferente da galera. Sei que aqui o pessoal costuma vir de preto, de calça, mas eu queria me destacar. Então escolhi algo bem fora da casinha. Aí eu vim completamente ao contrário: mais delicada e de branco – mesmo sabendo que essa roupa vai sujar, é mais divertido”.
No caso da arquiteta, a escolha do visual teve uma segunda intenção, que foi a de refletir o seu gosto musical.
“Gosto principalmente das atrações mais tranquilas do line-up, tipo o Nando Reis, que é meu foco de hoje. Então, meu look é mais romântico”, afirmou, já se dirigindo ao Palco João Rock, onde o ídolo tocará mais tarde.
Já entre os palcos Brasil e Aquarela, a estudante Amanda Carneiro, de Mogi Mirim (SP), investiu na mistura de estampas e cores para refletir um estilo mais cheio de brasilidade.
“Estou aqui principalmente para ver BaianaSystem, uma das minhas bandas favoritas. E minha roupa comunica tanto a brasilidade, quanto o jeito feroz com que o Baiana se comunica na música”, explica.