Lucas Calil assume secretaria no Estado

O deputado estadual Lucas Calil (PSL), que foi convidado pelo governador Marconi Perillo (PSDB) a comandar uma secretaria extraordinária, explicou durante o inicio dos trabalhos da Assembleia Legislativa hoje (15) porque resolveu deixar uma cadeira na Casa para integrar a equipe do executivo. A pasta assumida por Calil deve ter foco na juventude e no esporte.

“Vejo isso com muito otimismo, eu que já trabalhei com o governador quando ele era senador, tenho uma ligação com ele que facilita as coisas e com o mesmo entusiasmo, mesmo ousadia que tive aqui na Assembleia Legislativa pretendo levar ao executivo estadual”, comentou.

Segundo ele, alguns pontos ainda estão sendo discutidos, como o nome da secretaria, mas reafirmou que são apenas “questões pontuais”. “As questões políticas, que são as mais difíceis, já estão todas resolvidas”.

A ida de Lucas Calil para o executivo já era esperada para poder viabilizar a volta de Santana Gomes à Assembleia. Ele havia perdido o cargo no ano passado após recontagem de votos determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que concluiu que a vaga era de Jefferson Rodrigues (PRB)

O deputado disse estar feliz pelo fato de sua cadeira continuar sendo ocupada pelo PSL. “Eu como presidente do PSL me sinto muito a vontade, porque a vaga deixada por mim ainda vai ser do PSL através do deputado Santana Gomes”. Apesar das especulações, ele disse que sua ida ao governo faz parte de um “desejo antigo” de Marconi e dele para assumir alguma pasta no governo.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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