Estamos esperando o verdadeiro Lucas: entenda como o São Paulo trabalha o retorno do camisa 7

Meia-atacante engata sequência de oito jogos, mas ainda não atuou por 90 minutos seguidos desde o retorno ao time após lesão; Crespo pede paciência: “Vamos precisar de tempo”

De que Lucas passou por uma artroscopia no joelho direito, no final de agosto, para retirada de uma fibrose que vinha lhe causando dores, Lucas Moura fez oito partidas pelo São Paulo, incluindo o empate com o Flamengo na Vila Belmiro, na última quarta-feira. O camisa 7, porém, ainda não conseguiu atuar um jogo completo neste período.

O jogador tem adquirido mais confiança a cada partida que passa e, aos poucos, tenta recuperar o estilo que o consagrou, com arrancadas em progressão, finalizações de média e longa distância e jogadas individuais.

Entretanto, é inegável que o camisa 7 está longe de sua forma ideal e de ser um jogador que desequilibra partidas, como toda a comissão técnica, diretoria e torcida do São Paulo esperam. Nessas oito partidas, Lucas fez apenas um gol – de pênalti – e não deu assistências.

Após o confronto com o Flamengo, o treinador Hernán Crespo reconheceu que o craque tricolor está longe de ser o jogador que o mundo conheceu e pediu paciência. “Lucas sabe que tem que voltar a ser o Lucas que a gente conhece, que o mundo conhece. Ele ainda não está nesse nível. Estamos esperando o verdadeiro Lucas Moura e vamos precisar de tempo. Durante o caminho esperamos que faça muitos gols.”

Até o fim da temporada, o São Paulo tem mais seis jogos pela frente. Todos os confrontos terão peso importante na luta por uma vaga na próxima Conmebol Libertadores. Com a final entre Palmeiras e Flamengo no torneio sul-americano, o G-6 do Brasileirão deve virar G-7, o que aumenta a zona de classificação para a competição mais importante do continente. Cruzeiro e Fluminense seguem vivos na briga pelo título da Copa do Brasil, o que pode aumentar o grupo de classificação para G-8.