Luis Miranda avisa senadores bolsonaristas ”vou derrubar a República’

O senador Marcos Rogério (DEM-GO), um dos líderes da bancada bolsonarista na CPI, afirma ter ouvido uma declaração explosiva durante uma conversa entre o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (DEM-RO) nesta terça-feira (22). De acordo com o senador, o deputado teria dito a Miranda que derrubaria a República.

“Você apoia o governo, mas eu vou derrubar a República”, teria dito Miranda ao colega de partido. As informações são do jornal Brasil 247.

Miranda teria se queixado a Renan que seu irmão, Luís Ricardo, chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, estaria sendo perseguido e injustiçado pelo governo. O deputado disse também ter provas para apresentar nesta sexta-feira (25), quando irá depor na CPI da Covid.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), prêve também a queda de Bolsonaro. “O governo não se aguenta. Sexta-feira ele cai”, teria dito o senador.

Por vingança aos pronunciamentos de Luis Miranda, o governo Bolsonaro mandou a Polícia Federal investigar as denúncias do parlamentar e de seu irmão.

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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