Luís Miranda causa climão durante gravações da série Encantados no Globoplay

Luís Miranda protagonizou um verdadeiro climão durante as gravações da nova temporada da série Encantados, produzida pelo Globoplay e que conta a história de um dono de supermercado que também mantém uma escola de samba. Ele não gostou de ser interrompido por colegas numa cena, paralizou os trabalhos e deu um verdadeiro esporro no elenco.

O mal-estar aconteceu durante as gravações realizadas na madrugada de terça para quarta-feira. No set de filmagem, além de Luís Miranda, estavam também outros nomes do elenco, como João Côrtes, Dhu Moraes, Neusa Borges e Ludmillah Anjos, entre outros.

Fontes da coluna revelaram que na gravação, Eraldo, personagem vivido por Miranda, acaba desaparecendo às vésperas de um desfile da escola de samba Encantados. O episódio se desenrola justamente com os demais personagens procurando pelo proprietário da agremiação.

Numa das cenas da noite, Luís Miranda passa por um caminho e encontra as personagens dos atores João Côrtes (Celso Tadeu) e Dhu Moraes (Dona Ponza). Ele seguia com uma toalha na mão, mas deixou o objeto cair perto dos colegas. Achando que aquilo fazia parte da cena, a dupla pegou a toalha e pendurou no ombro de Miranda, que seguia a cena com outro ator.

Dhu Moraes, que vive a mãe de Luís Miranda no seriado, ficou envergonhada com a puxada de orelha. João Côrtez, desnorteado, ainda tentou se desculpar com o amigo. Ludmillah Anjos até tentou ajudar os colegas de elenco. A coluna apurou que a cena da toalha não estava ensaiada e foi criada por Miranda, só que o ator não avisou os demais.

Em seguida, vendo o climão gerado, ele tentou apaziguar a situação e explicou a cena para Dhu Moraes. “Mãe”, como ele chama a atriz nos bastidores. “Eu passo a toalha pra você e sigo. Tem um peso emocional, a gente se olha eu deixo a toalha e venho pra cá”, comentou Miranda.

O climão durante as gravações de Encantados aconteceu diante quase 150 figurantes, fora as pessoas responsáveis pela produção do programa. No total, cerca de 300 pessoas estavam presentes no set. Até mesmo diretor da atração presenciou o “show” de Luís Miranda, mas não teve nenhuma reação diante o protagonista da série.

O episódio gravado nesse dia retrata a final do Carnaval na Intendente Magalhães, avenida em que a escola de samba fictícia desfila na história. Encantados tem duas temporadas já lançadas e ambas estão disponíveis no Globoplay. A terceira está em produção e estreia só em 2025.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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