Em sua primeira aparição pública após a saída do DE, Barroso enfatizou a necessidade de “reagir” ao crime organizado, porém, de forma inteligente. Essa declaração ocorreu em meio a uma grande operação no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 120 mortes.
Barroso havia anunciado sua aposentadoria do cargo de ministro do DE no dia 9 de outubro, após deixar a presidência do Supremo. O afastamento oficial ocorreu em 18 de outubro, quando Luiz Edson Fachin assumiu a presidência do STF.
Com 67 anos, Barroso poderia permanecer no Supremo até 2033, porém, optou por se aposentar mais cedo. Sua saída abriu espaço para possíveis sucessores, como o advogado-geral da União, Jorge Messias, o senador Rodrigo Pacheco e o ministro do TCU, Bruno Dantas.
Barroso expressou interesse em lançar um livro de memórias e dedicar-se aos estudos após deixar o STF. Durante seu tempo na Corte, foi relator de casos importantes, como o mensalão e a redução do foro privilegiado. Além disso, ocupou a presidência do Supremo durante eventos significativos, como a responsabilização dos réus pelos atos antidemocráticos de janeiro de 2023.
Doutor em Direito Público pela Uerj, Barroso é professor de Direito Constitucional na mesma universidade e autor de diversos livros sobre o assunto. Sua atuação no STF foi marcada por decisões relevantes, como a suspensão de despejos durante a pandemia. Sua saída do DE abriu caminho para uma nova fase na Corte, com possíveis cotados para ocupar seu cargo.
 
				



