Neste domingo (18), Luísa Sonza lança seu segundo álbum de estúdio, intitulado “Doce 22” no dia de seu aniversario. Durante coletiva de imprensa, Luísa revelou que “Doce 22” é o seu álbum mais vulnerável e emocional até agora e teria que ser lançado enquanto ela ainda tem 22 anos.
Na verdade, a divulgação acontece em seu aniversário. Mas como Luísa nasceu às 23h55, ela disse que poderá refletir e se renovar para a nova idade durante o dia, que culminará com o lançamento dos clipes “VIP -” e “Melhor Sozinha :-)-:”, às 23h55.
“Voltei para não entrar nos 23 anos com toda essa carga. Tem muita coisa que quero continuar nos meus 23, mas tem muita coisa que não quero reviver nos meus 23. Foi o ano mais intenso da minha vida. O mais incrível, mas o pior também”, mencionou Luísa.
Processo criativo de “Doce 22”
Consciente, mas também inconsciente. É assim que Luísa descreve o processo de criação do novo álbum. A cantora afirma que começou a escrever as músicas e tocar o projeto de forma consciente, mas não tinha em mente se mostrar tanto.
“Foi transbordando”, revelou Luísa. E completa: “Estou assustada com isso. Nunca me joguei desse jeito, me expus dessa forma, como nesse álbum. Estão sendo dias muito intensos. Mas acredito que mostrar fragilidades também é um ato de coragem. Sempre tive que ser muito forte, me mostrar forte, então me fechei de muitas maneiras. Até por ser canceriana criei uma casca. Mas neste ano tive que aceitar minhas vulnerabilidades” falou Luísa
Para ela, “Doce 22” é o resultado desse processo. Foram 14 meses de trabalho, com Luísa atuando não só como cantora, mas como produtora, editora criativa, compositora, roteirista dos clipes. “Me envolvi totalmente, todos os dias da minha vida”, apontou.
“Esse álbum tomou conta da minha vida de uma maneira bizarra, como nunca antes. Estou feliz por ele ir para o mundo agora, mas prefiro não pensar em como vão recebê-lo. Só de saber que estreia agora já fico com o coração saindo pela boca”, mencionou Luísa.
Mas se engana quem pensa que “Doce 22” é um projeto triste. “Esse não vai ser um trabalho que me faça Lana Del Rey ou Elise Regina chorar durante todo o álbum, mas tem trechos”, revelou a cantora, o projeto também aborda amor, sexo, dinheiro e tristeza.
São 14 faixas entre o lado A – canções animadas, arranjo e sensibilidade – e o lado B – mais frágil, intimista e melódico.
“Esse trabalho me representa por inteiro. Valorizo mais o lado B das pessoas do que o lado A. E agora sou eu expondo meu lado B. É um passo importante se permitir ser vulnerável. É assim que vejo esse álbum, eu me permitindo”, disse Luísa.
Já as referências são várias. Luísa usa desde o pop internacional dos anos 2000 das cantoras Britney Spears e Christina Aguilera, até gêneros musicais bem brasileiros como sertanejo raiz, forró e funk. “Cresci cantando em casamento, velório, supermercado, por isso virei essa mistureba de estilos”, informou a cantora.