Lula afirma que jogos eletrônicos “ensinam a molecada a matar”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou os jogos eletrônicos de tiros e disse estar preocupado pelos jovens estarem consumindo esse tipo de violência explícita. De acordo com ele, não há jogo falando de amor, apenas games ensinando a “molecada a matar”.

“Eu duvido que tenha um moleque de 8, 9, 10, 12 anos, que não esteja habituado a passar grande parte do tempo jogando essas porcarias. Hoje, a molecada joga com gente de outro país, passam noites jogando, e tudo isso resulta nessa violência no meio de crianças”, afirmou o Lula.

A afirmação aconteceu na última terça, 18. Mais cedo, Lula participou de uma reunião para discutir medidas de combate à violência no ambiente escolar. O petista disse que a solução não está na instalação de muros altos e que não se pode transformar as escolas em prisão de segurança máxima.

Assista o vídeo:

Relembre

No fim de março, um aluno matou uma professora e deixou cinco pessoas feridas em um colégio estadual de São Paulo. Aproximadamente dez dias depois, um homem pulou o muro de uma creche de uma cidade de Santa Catarina e matou quatro crianças.

Na última semana, um aluno tentou ferir colegas em uma escola particular. Em Goiás, dois casos também foram registrados: um em Aparecida de Goiânia e outro em Santa Teresa de Goiás. O caso mais recente de ataque ocorreu em uma escola pública da zona rural do interior do Ceará há sete dias atrás, o aluno golpeou duas estudantes de nove anos de idade com machadinhas.

Denuncie

O aumento dos registros de violência dentro das instituições têm mobilizado os governos federal, estadual e municipal.  O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) criou um canal exclusivo para recebimento de informações sobre ameaças e ataques contra as escolas como uma das ações da Operação Escola Segura. Todas as denúncias são anônimas e as informações enviadas serão mantidas sob sigilo.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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