Lula chama Bolsonaro de Fascista e diz que será candidato

Apesar da tendência mostrar que a federação não teria tanto impacto no pleito, o objetivo é construir um palanque para eleição de Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que se candidatará nas eleições presidenciais de 2022 se for necessário para a derrota do atual presidente Jair Bolsonaro. A declaração foi feita após a confirmação das anulações de condenação contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em entrevista ao canal de TV argentino, Lula indicou sobre sua candidatura para presidente. “Se for necessário”, serei candidato, para ganhar as eleições de “um fascista que se chama Bolsonaro, um genocida, por ser o maior responsável pelo caos na pandemia”, disse o ex presidente.

Lula abriu as possibilidades de candidatura das forças progressistas e de esquerda mesmo sendo de outro partido. “Tenho boa saúde, mas não tem, obrigatoriamente, que ser eu. Podemos escolher alguém que possa representar os setores progressistas do Brasil” disse em entrevista.

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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