Lula critica decisão do Congresso de não taxar mais ricos, bets e fint

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua desaprovação, na última sexta-feira (10), em relação à decisão do Congresso Nacional de remover da pauta de votação a medida provisória que pretendia taxar os rendimentos de aplicações financeiras e apostas esportivas. Essa medida também visava compensar a revogação de um decreto que previa o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Lula afirmou: “A gente manda um projeto e eles desidratam o projeto”.

O ex-presidente Lula manifestou sua insatisfação com a postura dos parlamentares, enfatizando que a medida proposta visava taxar setores com maiores rendimentos, como os mais ricos, apostadores e instituições financeiras. Ele ressaltou a importância da taxação desses setores como forma de promover uma maior justiça fiscal no país. Lula prosseguiu sua crítica afirmando que o Congresso, ao retirar a medida do debate, demonstra falta de compromisso com a construção de um sistema fiscal mais equitativo.

Diante da decisão do Congresso, Lula questionou a postura dos legisladores em relação à justiça tributária no Brasil. Ele argumentou que a taxação dos mais ricos e de setores específicos como as apostas esportivas traria benefícios para a sociedade como um todo, garantindo mais recursos para investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e segurança. Em sua crítica contundente, Lula destacou a importância do poder público em promover medidas que diminuam as desigualdades sociais e econômicas no país.

O ex-presidente ainda ponderou sobre as possíveis consequências da decisão parlamentar, alertando para os impactos negativos que a não taxação dos segmentos mencionados poderia acarretar. Lula ressaltou que a não taxação dos mais ricos e dos setores econômicos privilegiados contribui para a concentração de renda e a ampliação das disparidades sociais, prejudicando a maioria da população brasileira. Em seu pronunciamento, Lula destacou a necessidade de uma reforma tributária que legitime a taxação justa e progressiva dos rendimentos e fortunas no país, visando uma redistribuição mais equilibrada da riqueza.

Ao criticar publicamente a decisão do Congresso de não avançar com a taxação dos setores mais abastados, Lula reforçou sua posição em defesa da justiça fiscal e da redistribuição de renda. Sua postura crítica em relação aos interesses econômicos privilegiados ecoa o clamor por mudanças estruturais que promovam um sistema tributário mais justo e igualitário, capaz de promover o desenvolvimento social e econômico sustentável no Brasil.

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