Lula afirmou que não tem preferência entre os Estados Unidos e a China, destacando a importância de vender e comprar, sem a necessidade de fazer uma escolha entre os dois países. O presidente ressaltou a relevância de diversificar os parceiros comerciais do Brasil e buscar relações tanto com os americanos quanto com os chineses.
Durante uma declaração à imprensa, Lula enfatizou o desejo de estabelecer parcerias comerciais e não ter preferência entre uma nação ou outra. O foco, segundo o presidente, deve ser em atender aos interesses dos empresários brasileiros que desejam negociar, promovendo assim um ambiente de negócios favorável e próspero para o país.
O líder brasileiro reforçou que o Brasil não deve se envolver em disputas por cargos na América Latina, pois o país já possui uma posição de destaque na região. Ele ressaltou a importância de apoiar as melhores pessoas para garantir o progresso e o desenvolvimento de acordos que beneficiem a economia brasileira.
Lula pontuou a necessidade de diversificar os parceiros comerciais do Brasil para não correr o risco de se manter em situação de pobreza por mais um século. Ele destacou que as instituições multilaterais não foram criadas para países pobres, mas sim para colonizadores, ressaltando a importância de se adaptar e buscar novas oportunidades no mercado internacional.
Ao final de sua fala, o presidente convidou o presidente do Chile, Gabriel Boric, a comparecer à Cúpula do Brics e participar da Cúpula Celac-China em Pequim. Lula ainda mencionou que o ex-chanceler Celso Amorim poderia viabilizar uma reunião bilateral entre Boric e o presidente chinês, Xi Jinping, fortalecendo assim os laços entre Brasil, Chile e China.